Autoridades do Federal Reserve (banco central norte-americano) disseram no mês passado que o ritmo de aumentos da taxa de juros dependerá de dados, com alguns afirmando que os juros precisarão permanecer em um “nível suficientemente restritivo” por “algum tempo” para controlar a inflação, de acordo com a ata do encontro de 26 e 27 de julho.
Os participantes disseram que a inflação pode levar mais tempo do que o previsto para se dissipar e que uma desaceleração na demanda agregada projetada pelo banco central “desempenhará papel importante na redução das pressões inflacionárias”, apontou a ata do Fed divulgada hoje (17).
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O documento não indicou uma tendência clara entre os membros do Fed para um aumento menor, de 0,50 ponto percentual, ou uma terceira alta consecutiva de 0,75 ponto na próxima reunião, em 20 e 21 de setembro, mas uma reafirmação de que o comportamento da inflação e da economia em geral determinará a decisão.
O Fed elevou sua taxa básica de juros em 2,25 pontos percentuais neste ano, para uma meta de 2,25% a 2,50%, como parte de um esforço para controlar a inflação nos níveis mais elevados em quatro décadas. Pela medida preferida do Fed, a alta dos preços está em mais de três vezes a meta de 2%.
A expectativa é de que o banco central dos EUA aumente os juros no próximo mês em 0,50 ou 0,75 ponto percentual.
Para que o Fed reduza o ritmo de aumentos, dados de inflação a serem divulgados antes da próxima reunião precisariam confirmar que a velocidade da elevação dos preços atingiu o pico e agora está em declínio.
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