As ações da Cielo (CIEL3) chegaram a disparar hoje (3) quase 9%, tocando uma máxima intradia desde agosto de 2020, após mais do que triplicar o lucro no segundo trimestre na comparação ano a ano, para R$ 635,3 milhões.
A maior empresa de meios eletrônicos de pagamentos do Brasil também anunciou a saída do presidente-executivo e novo ciclo com foco em transformação digital, bem como aprovou R$ 224,2 milhões em juros sobre capital próprio.
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Por volta de 11h40, os papéis eram negociados em alta de 7,3%, a R$ 4,74 cada, entre os maiores ganhos do Ibovespa, referência da bolsa paulista que cedia 0,5%. Na máxima, a cotação chegou a R$ 4,81.
“O gigante decola novamente”, escreveram analistas do Itaú BBA em relatório avaliando como “muito positivo” o resultado da companhia, que superou projeções no mercado.
“Nosso recente upgrade das ações para ‘outperform’ foi guiado pela revisão para cima de nossas estimativas de lucro líquido a 1,2 bilhão e R$ 1,4 bilhão em 2022 e 2023, que agora parecem conservadoras”, afirmaram em relatório a clientes.
Analistas do BTG Pactual também consideraram “excelentes” os números da Cielo e elevaram a recomendação das ações para ‘compra’, bem como o preço-alvo do papel de R$ 5 para R$ 6 e as estimativas para o lucro da empresa em 2022 e 2023.
Eduardo Rosman e equipe elevaram em 16% a projeção para o lucro da Cielo neste ano, para R$ 1,3 bilhão, e em 20% o resultado de 2023, para R$ 1,6 bilhão, ponderando que pode ser uma estimativa conservadora.
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