O dólar segue em tendência de queda. Na sessão de hoje (28), a moeda norte-americana registrou seu quarto pregão consecutivo de perdas, caindo 1,62%, a R$ 5,1633 — menor valor desde 21 de junho.
Nessas quatro sessões, o dólar perdeu 5,93% ante o real, a maior desvalorização para o período desde novembro de 2020. No mês, a divisa acumula variação negativa de -1,54%.
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A desvalorização ocorre em meio a um cenário externo desafiador, com o mercado digerindo a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos, que veio abaixo das expectativas, e o aumento dos juros anunciado na véspera pelo Federal Reserve, o banco central norte-americano.
A retração da economia dos EUA no segundo trimestre pesou sobre a cotação da moeda no mercado estrangeiro, já que o resultado reduz as apostas do mercado para um novo aumento da taxa de juros do país.
A desaceleração do aperto monetário – ou seja, reajustes menores dos juros ou manutenção do patamar atual – pode ser um obstáculo para a valorização do dólar. Isso acontece porque a divisa geralmente sobe quando os retornos da dívida soberana dos Estados Unidos aumentam.
Ontem (27), a moeda norte-americana também caiu, registrando desvalorização de 1,89%, a R$ 5,2482 na venda, o que conferiu ao real o segundo melhor desempenho global na sessão.
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