Os contratos futuros do açúcar bruto na ICE caíram hoje (28) para uma mínima de um ano, em parte devido à produção mais forte do que o esperado na região centro-sul do Brasil durante a primeira quinzena de julho.
O contrato outubro caiu 0,07 centavo, ou 0,4%, fechando a 17,40 centavos de dólar por libra-peso, após recuar para uma mínima de um ano de 17,32 centavos.
A produção de açúcar no centro-sul do Brasil totalizou 2,98 milhões de toneladas na primeira quinzena de julho, informou o grupo da indústria sucroalcooleira Unica.
A produção era estimada em cerca de 2,84 milhões, de acordo com uma pesquisa da S&P Global Commodity Insights.
O volume de cana moída também foi significativamente superior ao esperado, somando 46,34 milhões de toneladas.
“No ritmo em que o mix está aumentando, devemos ver a produção de açúcar superar o ano passado no próximo relatório”, disse um corretor, referindo-se ao aumento na alocação de cana para a produção de açúcar pelas usinas no Brasil.
O açúcar branco subiu de US$ 0,20 para US$ 510,20 a tonelada.
CAFÉ
O café arábica para setembro ganhou 5,9 centavos, ou 2,8%, para US$ 2,191 por libra-peso.
Os negociantes disseram que o mercado continuou a obter apoio da queda dos estoques certificados pela ICE, que em 27 de julho estavam em 700.335 sacas, bem abaixo dos 2,18 milhões de sacas do ano anterior.
Eles também observaram que se o clima no Brasil, maior produtor, permanecer seco nas próximas semanas, poderá ter um impacto adverso na safra do próximo ano.
A colheita do Brasil segue abaixo do ritmo normal, disse a Cooxupé. O café robusta subiu 35 dólares, ou 1,8%, para US$ 2.009 a tonelada.
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