A Tereos, uma das empresas líderes na produção de açúcar, fechou uma parceria com a Lemon Energia, marketplace que conecta geradores de energia sustentável a pequenas e médias empresas, para fornecer eletricidade gerada do biogás a empreendedores próximos de Olímpia, no interior de São Paulo.
A energia virá da produção da planta piloto de biogás da Tereos, localizada em sua unidade industrial Cruz Alta. Nesse processo, a vinhaça, resíduo da cana-de-açúcar utilizada na produção de etanol, é digerida por bactérias especializadas em reatores chamados biodigestores, gerando o biogás. A planta de Olímpia produz o equivalente ao consumo de cerca de 85 pequenos comércios ou 1 mil clientes residenciais, com potencial de duplicar o volume no médio prazo.
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“Com a produção de biogás, oferecemos mais uma fonte renovável de geração, contribuindo para agregar valor a nossos clientes e parceiros de negócios”, esclarece Gustavo Segantini, diretor comercial da Tereos. Segundo levantamento das empresas, a contratação do serviço oferecido pode gerar economia de R$ 160 mil nos gastos com contas de luz.
Cibra realiza doação de 1.6 tonelada de alimentos
A Cibra, empresa de fertilizantes sediada em Camaçari (BA), realizou a doação de 1,6 tonelada de alimentos não-perecíveis ao Banco de Alimentos de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, organização sem fins lucrativos, que atua na minimização da fome com doações às instituições beneficentes cadastradas.
A ação aconteceu na última semana, durante evento sobre “mercado e manejo de fertilizantes”, promovido pela companhia para clientes e produtores da região. Além dos alimentos doados pelos participantes, a Cibra dobrou o volume total arrecadado à entidade.
“Consideramos o conhecimento essencial para desenvolver habilidades e inovar no mercado de fertilizantes”, explica Cristina Oliveira, diretora de gente e sustentabilidade da Cibra. “Para nós, faz total sentido transformarmos esses momentos de troca de informações em uma oportunidade para fazer a diferença e contribuir para ações socialmente responsáveis.”
BP Bunge Bioenergia passa a integrar a ABiogás
A BP Bunge Bioenergia, uma das maiores processadoras de cana-de-açúcar do Brasil, passa a fazer parte da ABiogás (Associação Brasileira do Biogás), cujo objetivo é proporcionar o aumento da participação do biogás na matriz energética brasileira.
Segundo comunicado da empresa, a adesão reforça o posicionamento da empresa de promover a energia sustentável, em linha com a transição energética mundial que privilegia a expansão de fontes mais limpas e renováveis.
Com atuação em 54 municípios de estados como Goiás, São Paulo, Minas Gerais e outros, a empresa conta com mais de 8,5 mil colaboradores. As 11 unidades agroindustriais têm capacidade, por safra, de moer 32,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, de produzir 1,7 bilhão de litros/ano de etanol e de gerar 1.400 GWh/ano de bioenergia a partir do bagaço da cana-de-açúcar.
Klabin desenvolve testes para detecção de formigueiros
A Klabin, produtora de celulose com 273 mil hectares de árvores eucalyptus e pinus, anunciou que está na fase final de avaliação de um projeto piloto que testa o monitoramento de formigueiros por meio do uso de radares embarcados em drone.
A iniciativa, pioneira no mundo, tem como objetivo detectar ninhos das formigas cortadeiras, uma das principais pragas do cultivo de florestas plantadas. A ação é fruto do trabalho conjunto da Klabin com a Radaz, empresa especializada em desenvolvimento de Radar de Sensoriamento Remoto, e com Gian Carlos Oré Huacles, estudante de doutorado em engenharia elétrica da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas),sob a orientação do Prof. Dr. Hugo Figueroa.
O projeto, que teve início na fase de pesquisa há cerca de dois anos, evoluindo para o teste piloto em campo em 2022, consiste em um radar embarcado em um drone não tripulado, que sobrevoa as plantações fazendo imagens do subsolo para, assim, identificar os formigueiros.
“A operacionalização desta atividade é um marco tecnológico que tem como principais diferenciais a capacidade de enxergar abaixo do solo, o que por si só já é um avanço muito relevante, e a maior agilidade e precisão para a visualização de toda a área cultivada, assim como a redução no uso de inseticidas em plantios”, explica Bruno Afonso Magro, gerente de pesquisa e desenvolvimento florestal da Klabin.
Pool Leite bate recorde e registra mais de 2,5 milhões de litros por dia
A Pool Leite, entidade composta pelas cooperativas paranaenses Castrolanda, Frísia e Capal, registrou em julho deste ano um recorde: ela realizou a colheita de cerca de 2,5 milhões de litros de leite de forma constante diariamente.
“A eficiência dos produtores se dá principalmente pelos investimentos na estruturação das propriedades, o que resulta também na melhora significativa na qualidade do produto”, explica Agnaldo Bonfim Brandt, coordenador do Pool Leite. “Com relação à logística realizada, com a tecnologia dos equipamentos, o índice de litros de leite por quilômetro percorrido é de 214 l/km, enquanto os mais eficientes do mercado nacional estão entre 45 e 55 l/km. Por fim, a política de preços das cooperativas é muito estável e não tem as oscilações que o mercado tem e que desestimulam o produtor.”
Para Armando Carvalho Filho, bovinocultor e vice-presidente da Castrolanda, a intercooperação foi primordial para o alcance dos números recordes. “Na intercooperação, as cooperativas mantêm a sua identidade na produção, na originação de matéria-prima, e, na hora da industrialização, se unem e se tornam mais forte.”
Frigol capta R$ 100 milhões em emissões de CRA
A Frigol, frigorífico sediado em Lençóis Paulista (SP), levantou R$ 100 milhões em CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) em sua primeira operação estruturada de longo prazo em mercados de capitais. A emissão teve o banco Safra como coordenador exclusivo da oferta. Os títulos vencerão em cinco anos e a remuneração aos investidores será de CDI + 5,75% ao ano.
“É um formato eficiente de fontes de recursos para financiar o crescimento da empresa de forma sustentável”, explica Eduardo Masson, diretor financeiro do frigorífico. “O mercado de capitais se mostrou muito receptivo durante todo processo de road show, quando tivemos a oportunidade de detalhar nossas operações e estratégia, e, com isso, a demanda pelo papel foi o dobro do inicialmente previsto.”
Os recursos serão utilizados para o alongamento das dívidas da companhia.
ABPA acredita em superação de crise setorial da suinocultura
A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) avalia que a suinocultura entrará em um momento de estabilização e retomada, após experimentar um de seus momentos mais críticos na história recente.
Desde 2021, a alta acumulada e histórica de custos produtivos, a diminuição momentânea da demanda internacional e o quadro inflacionário interno com o menor poder de compra do consumidor desafiaram o setor. Mas a associação acredita que isso se tornará passado.
“Novos players ganharam força nas importações, como é o caso das Filipinas, Vietnã, Singapura, Tailândia e Argentina, que permitiram ao país manter níveis médios mensais de exportações, desde março deste ano, acima de 90 mil toneladas”, explica Ricardo Santin, presidente da ABPA. “Considerando todo o primeiro semestre de 2022, a média de embarques foi de 85 mil toneladas. Para efeitos comparativos, a média das vendas nos seis primeiros meses de 2021 foi de 93,7 mil toneladas, enquanto em 2020, a média do primeiro semestre ficou em 79 mil toneladas.”
Mercur já restaurou cerca de 93 mil árvores na Mata Atlântica
A Mercur, indústria gaúcha das áreas da saúde e educação que realiza a coleta de látex em florestas, anunciou nesta semana que restaurou nos últimos 12 anos cerca de 93 mil árvores plantadas na Mata Atlântica. A medida foi adotada pela empresa para compensar suas emissões de CO2 (dióxido de carbono)
Segundo nota da empresa, para cada tCO2e (tonelada de CO2 equivalente) emitida durante sua produção, são plantadas 6,3 árvores. A empresa também busca modais alternativos de transporte, como a cabotagem, onde a navegação entre portos marítimos é realizada sem perder a costa de vista. Desta maneira, estima reduzir em 58% a emissão do transporte dos produtos.
“É responsabilidade da indústria colocar no mercado soluções que tenham sentido e estejam em consonância com o planeta”, afirma João Carlos Trinks, executivo da área de impactos da Mercur.
Minerva Foods realiza primeiro envio de carne in natura ao Canadá
A Minerva Foods, uma das líderes brasileira em exportação de carne bovina, anunciou ontem (21) que realizou o seu primeiro embarque para o Canadá. A partir da unidade de Palmeiras de Goiás (GO), este foi o primeiro embarque da companhia após receber a habilitação para exportação de carne in natura de todas suas unidades brasileiras ao país.
“A habilitação e posterior envio da primeira carga ao Canadá é mais um indicador positivo de comprometimento com a qualidade e segurança dos nossos produtos”, afirma Márcia Lopes, gerente executiva de qualidade da empresa. “Ampliamos ainda mais nossa atuação para um importante mercado consumidor.”
O grupo não informou maiores detalhes sobre a quantidade de carne in natura exportada ao Canadá.
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