Dia do Biscoito: veja 20 versões típicas ao redor do mundo

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O speculoos é um biscoito típico da Bélgica e Holanda

Seja biscoito ou bolacha, uma coisa é certa: essa categoria de quitutes é popular, versátil e muito consumida no mundo todo. Em diferentes formatos, sabores, tamanhos e preparações, eles podem ser amanteigados, crocantes, recheados ou neutros – como você quiser. 

Para se inspirar, não faltam receitas e versões das mais variadas entre os países, que datam desde o século 8 e são tradições familiares, símbolos de hospitalidade ao receber visitas em casa, parte de festividades ou simplesmente um snack para matar a fome. A única dificuldade é conseguir comer só um.

No Dia do Biscoito, comemorado hoje (20), confira 20 versões típicas ao redor do mundo, da América ao Japão, passando por clássicos europeus, como o macaron da França. 

Alemanha: Lebkuchen

Típico biscoito de Natal, feito pelo menos desde o século 15, o doce se assemelha a um pão de mel, com especiarias, avelãs, amêndoas ou nozes. 

Argentina: Alfajor

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Alfajor

Inventado pelos árabes no século 8, o doce recheado feito de duas bolachas amanteigadas se popularizou mesmo em terras hermanas e virou símbolo do país – especialmente na sua versão mais clássica, com doce de leite. 

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Austrália: Anzac

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Anzac

Esse biscoito foi originalmente criado para ser mandado de suprimento para as tropas do exército da Austrália e Nova Zelândia que estavam servindo na Turquia durante a 1ª Guerra Mundial. É uma mistura de flocos de aveia e coco. 

Áustria: Vanillekipferl

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Vanillekipferl

Em formato de meia lua, o biscoito amanteigado com amêndoas e baunilha é outro clássico natalino na Áustria e na Alemanha. A história conta que foi inventado em Viena. 

Bélgica: Speculoos

Biscoito tradicional na Bélgica e na Holanda, o speculoos é daqueles que é difícil comer apenas um. A mistura amanteigada de canela, gengibre, noz-moscada e outras especiarias é bem viciante – e pode aparecer em diferentes formas e tamanhos. 

Brasil: Biscoito de polvilho

Clássico dos lanches da tarde ou de dias na praia – como os cariocas bem sabem -, o biscoito de polvilho tem origem em Minas Gerais e há registros dele sendo feito em terras mineiras desde o século 18.

Coreia do Sul: Hodu-gwaja

“Biscoito de nozes” em português, essa guloseima tradicionalmente recheada de pasta de feijão doce e pedaços de amêndoas se popularizou como uma comida popular no país e é vendida quentinha pelas ruas.

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Espanha: Neula

O fino biscoito enrolado, feito de uma mistura de farinha, ovos, açúcar e manteiga, é muito apreciado no Natal na região da Catalunha – tradicionalmente, acompanhado de uma taça de cava. 

Estados Unidos: Cookies de chocolate

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Cookies de chocolate

Seja industrializado ou caseiro, essa deliciosa mistura de manteiga, açúcar, farinha e gotas de chocolate pode ser encontrada em todo canto dos EUA – e se espalhou pelo mundo, com uma infinidade de sabores e receitas. 

Filipinas – Silvanas

Com semelhança ao biscoito de merengue francês dacquoise, essa versão filipina é coberta de creme de manteiga, revestidos de nozes ou biscoitos triturados e depois congelada.

França: Macaron

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Macaron

Um dos grandes símbolos da confeitaria francesa, o docinho feito de farinha de amêndoas é um dos mais instagramáveis do mundo, com diversas cores e sabores. 

Grécia: Koulourakia

Esse biscoito amanteigado, crocante por fora, macio por dentro e muitas vezes saborizado com laranja e baunilha, é tradicionalmente feito pelos gregos durante a celebração da Páscoa. 

Holanda: Stroopwafel

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Stroopwafel

Duas finas massas de waffle, coladas uma na outra por uma calda doce, fazem um stroopwafel. Originário da cidade holandesa de Gouda, sua origem data entre o século 17 e 18. 

Irã: Koloocheh

Redondos e macios por dentro, estes biscoitos são tipicamente feitos no Irã durante a celebração do Norooz, o Ano Novo do calendário persa. Sua massa pode ser saborizada com açafrão, água de rosas e outras especiarias, e recheada com uma mistura de açúcar e nozes. 

Israel: Mandelbrot

Datado do século 19, o típico doce judeu é um biscoito crocante de amêndoas (e às vezes também chocolate) assado duas vezes no forno. Se assemelha ao biscotti italiano.

Itália: Savoiardi

Biscoito oficial da realeza italiana desde o século 15, o savoiardi é popularmente conhecido como biscoito de champanhe por aqui e é um dos ingredientes principais de um tiramisù tradicional – e do brasileiríssimo pavê. 

Japão: Sembei

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Sembei

Com registros de sua existência desde o século 17, este fino biscoito de arroz é consumido por todo o Japão e é um símbolo de hospitalidade. Hoje pode ser encontrado em várias versões e sabores, até mesmo salgadas. 

Líbano: Mahmoul

Principalmente preparado no Eid islâmico, que celebra o fim do jejum do Ramadã, este biscoito com base de semolina pode ser recheado com tâmaras, nozes ou amêndoas. 

México: Marranitos

Encontrado em padarias mexicanas de todo o país, o diferencial desse biscoito feito com melaço e canela é o seu formato fofo de porquinho. 

Polônia: Kolaczki

Tradicional das festividades natalinas polonesas, o kolaczki tem uma massa amanteigada e crocante – que se assemelha a um folhado – e é popularmente recheado com geleias de frutas.

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