O Credit Suisse elevou sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano, citando impacto de cortes de impostos e medidas de auxílio econômico do governo, embora tenha ressalvado que os riscos para suas projeções de 2023 estão inclinados para o lado negativo.
Agora, o banco espera que a economia brasileira cresça 2% neste ano, contra taxa de 1,4% prevista anteriormente. A revisão veio mesmo após a notícia de que o IBC-Br, índice do Banco Central considerado um sinalizador do PIB, teve queda de 0,11% em maio sobre abril.
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Como responsáveis pela mudança de cenário o Credit Suisse citou os efeitos da reabertura da economia e medidas de estímulo do governo, incluindo a liberação de saques extraordinários do FGTS, antecipação do 13º de aposentados e pensionistas e cortes de impostos.
O banco suíço também mencionou a PEC dos Benefícios –que deve ser promulgada nesta semana– como fator que deve apoiar a atividade no terceiro trimestre.
O Credit Suisse manteve expectativa de que o PIB crescerá 0,2% em 2023, mas destacou que os riscos estão “inclinados para o lado negativo” devido à esperada diminuição dos efeitos da maioria das medidas fiscais e aos impactos defasados dos juros mais altos e das condições financeiras globais mais apertadas, disse o banco em relatório assinado por Solange Srour, Lucas Vilela e Rafael Castilho.
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