C-Suite: CEO da Volkswagen Financial Services trabalhou com cerca de 50 países

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Rodrigo Capuruço, novo CEO da Volkswagen Financial Services, busca equipe diversa: “É o que traz resultado”

Rodrigo Capuruço acaba de assumir o posto de CEO da Volkswagen Financial Services na América do Sul, braço financeiro da fabricante de automóveis. Aos 44 anos, é o primeiro brasileiro e o mais jovem executivo a assumir esse cargo. Capuruço, antes CFO da companhia, vê esse movimento como cada vez mais comum no mercado. “O cargo de CFO, que antes era muito técnico, agora é também de um consultor, uma pessoa com perfil de gestão.”

O executivo atuou por quase 10 anos na consultoria PwC. Na Volkswagen Financial Services, foi head de finanças e administração, além de CFO e, na unidade da empresa na Alemanha, foi head de controlling internacional para a Europa, onde teve a oportunidade de trabalhar com equipes diversas em cerca de 50 países.

Nesta semana, o C-Suite também traz movimentações nos setores de tecnologia, moda e automotivo. Mauricio Ferreira, CMO da Microsoft, é o novo diretor geral da área de aplicações de negócio para a América Latina. A Dafiti anunciou quatro novos líderes da área comercial, de tecnologia, produto e recursos humanos. José Ricardo Gomes, gerente comercial da Toyota, assume agora o cargo de diretor comercial da empresa.

Veja também: C-Suite: para líder de inovação da BRF, sucesso tem a ver com engajamento

Forbes: Em termos de formação, o que você recomenda para um profissional de finanças?

Rodrigo Capuruço: Hoje a gente não descarta um profissional por conta da faculdade. Certamente estar em uma escola com nome, com um bom corpo docente e discente te ajuda, mas hoje em dia é muito mais que isso. Existem muitas escolas com modelos diferentes e, muitas vezes, a ideia é trazer pessoas diversas com backgrounds distintos. O mais importante é não deixar de aprender e de buscar conhecimento, porque quando isso acaba, a carreira acaba também.

F: O que as experiências internacionais e em consultoria trouxeram para a sua carreira?

RC: Trabalhei com 50 países, visitei e morei em pelo menos 12 deles e isso me trouxe muita bagagem de liderança. A forma de liderar um alemão é muito diferente da forma de liderar um americano ou um brasileiro, assim como a forma de ser liderado por um alemão também é muito diferente das outras. Em quase 10 anos de consultoria, trabalhei com muitos projetos de diferentes empresas e pude conhecer processos e formas diferentes de trabalhar que levo hoje comigo.

F: Quais qualidades você busca em um profissional da sua área hoje? 

RC: Procuro uma equipe diversa porque entendo que diversidade é resultado, é o principal ponto hoje. Na consultoria, trabalhei com equipes muito homogêneas e depois percebi a diferença de trabalhar com times com qualidades complementares. Hoje, eu olho para o lado e vejo pessoas que fazem certas coisas melhor do que eu, então talvez a minha qualidade seja esta: trazer, engajar e liderar essas pessoas para elas performem bem.

Por quais empresas já passou

PwC, Pátria Investimentos, Volkswagen Brasil, como diretor de contabilidade, impostos e tesouraria para a América do Sul e Volkswagen Financial Services Brasil, como head de finanças e administração e CFO e, na Alemanha, como head de controlling internacional para a Europa.

Formação

Contabilidade e finanças pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), com especializações em negócios pela Kellogg School of Management e formação pelo programa de gestão da Fundação Dom Cabral.

Primeiro emprego

Estagiário na consultoria PwC

Primeiro cargo de liderança

Na mesma consultoria foi líder de equipe e depois como executivo (supervisor/gerente)

Tempo de carreira

25 anos













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