O presidente Jair Bolsonaro afirmou, hoje (11), que está “quase certo” um acordo para comprar óleo diesel da Rússia, em mais um movimento para tentar reduzir o preço dos combustíveis no país.
“Agora está quase certo um acordo para comprarmos diesel bem mais barato da Rússia. A Petrobras, alguns lá, compravam bem mais caro”, disse Bolsonaro, sem fornecer mais detalhes, em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
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Procurados, o gabinete de Bolsonaro e o Ministério de Minas e Energia não responderam imediatamente a pedidos de comentários.
“Faz sentido e eventualmente pode acontecer”, disse um alto funcionário do Ministério da Economia sob condição de anonimato, recusando-se a dar mais detalhes.
Um alto funcionário da Petrobras, estatal que fornece a maior parte do combustível para o mercado brasileiro, disse à Reuters que a ideia não era surpreendente, mas levantou preocupações, sem entrar em detalhes.
O presidente já havia falado dessa possibilidade no final de junho, depois de uma conversa por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin.
A Rússia está sob sanções internacionais desde a invasão a Ucrânia, especialmente dos Estados Unidos e da União Europeia – o bloco costumava ser o principal consumidor de gás e petróleo do país, mas cortou boa parte das compras.
Ao contrário dos europeus e norte-americanos, e mesmo com a pressão desses países, o governo brasileiro continua negociando com os russos. Bolsonaro já acertou, também, a garantia de fornecimento de fertilizantes vindo da Rússia.
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