O metaverso, conceito sem uma definição única, mas que reúne várias tecnologias e experiências, entre elas VR, AR e games, terá um salto nas receitas que movimentará até 2025. De acordo com um novo estudo da Boston Consulting Group (BCG), atualmente, as indústrias relacionadas ao metaverso movimentam R$ 1,3 trilhão (o equivalente a US$ 250 bilhões) e devem gerar mais de R$ 2 trilhões (US$ 400 bilhões até 2025).
Ainda de acordo com a pesquisa, quatro verticais puxarão esse crescimento: ativos virtuais como NFTs, por exemplo, software e hardware como óculos de VR e plataformas de imersão, além de aplicativos de realidade aumentada, virtual e mista. Infraestrutura de cloud e inteligência artificial também entram na conta.
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Otávio Dantas, diretor da BCG, explica que no chamado metaverso elementos como VR e AR têm sido cada vez mais explorados. “São iniciativas que vão além do entretenimento e também impactam indústria, saúde e outros mercados. Mesmo para os consumidores, as motivações para que as pessoas realizem essas experiências vão muito além dos games”, destacou.
O estudo também mostra que, somente os ativos virtuais, NFTs ou skins em games, por exemplo, que são negociados nos ambientes digitais, podem movimentar de US$ 150 bilhões a US$ 300 bilhões neste mesmo período. Itens que já respondem por 40% das negociações da chamada Web3 e 60% da Web2. Já os aplicativos que precisam fazer tudo isso funcionar devem responder por US$ 50 bilhões.
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