A colheita de milho de Mato Grosso atingiu até hoje (8) 74,41% da área do Estado que é o maior produtor brasileiro de grãos, com um avanço semanal de 18,91 pontos percentuais, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Os números apontam que a colheita está bem à frente da média histórica para a época, que é de 52,93% da área colhida, segundo o Imea.
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Os avanços na colheita de Mato Grosso têm impulsionado o total geral colhido no Brasil, pelo peso do Estado nacionalmente, que colhe cerca de metade da segunda safra do centro-sul.
Nesta semana, o Imea estimou a safra de milho do Estado em 39,16 milhões de toneladas, o que seria uma máxima histórica, em meio um crescimento de área compensando impactos da seca em alguns períodos e regiões.
O Imea disse que vai reavaliar as áreas de milho em julho, quando grande parte da safra já estará colhida, para definir melhor os rendimentos da temporada, sobretudo nas lavouras prejudicadas pela escassez hídrica dos meses de abril e maio.
Para a EarthDaily Agro, empresa que monitora áreas agrícolas a partir de análises de imagens de satélite, o Mato Grosso deve registrar produtividade 16% abaixo da tendência (considerando os últimos 15 anos), atingindo produção de 35,4 milhões de toneladas, “em consequência da seca intensa e baixa umidade do solo”.
A EarthDaily Agro também vê quedas de produtividades em Goiás.
Já em Mato Grosso do Sul, a dinâmica e a evolução do vigor de vegetação, assim como a boa umidade do solo, indicam produtividade acima da tendência dos últimos 15 anos, disse EarthDaily Agro.
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