Ibovespa abre entre perdas e ganhos e tenta segurar os 98 mil pontos

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O Ibovespa abriu em alta hoje (6), com avanço de 0,27%, aos 98.615 pontos. A Bolsa brasileira vai na contramão do movimento internacional de aversão a risco em meio ao medo generalizado de recessão nos EUA e na Europa e novos casos de Covid-19 na China.

Investidores aguardam a divulgação da ata do último comitê de política monetária dos Estados Unidos (Fomc), às 15h. O documento irá detalhar as considerações do banco central na última elevação dos juros, em junho, quando o Federal Reserve aumentou as taxas em 0,75 p.p. – maior aumento desde 1994.

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Ontem (5), os temores em relação à desaceleração global derrubou a cotação do petróleo em quase 10% e colocou o barril WTI abaixo de US$ 100, enquanto a cotação do Brent fechou em US$ 102.

Hoje, o preço de ambos apresentam alta em torno de 1%, porém, as expectativas sobre um arrefecimento na inflação aumentaram. O mercado já considera um aumento menos agressivo dos juros pelo Fed no encontro deste mês de julho.

Antes da divulgação da ata do Fomc, os futuros de Nova York operam em queda. Às 9h40 (horário de Brasília), o Dow Jones caía 0,24%, o S&P recuava 0,31% e o Nasdaq perdia 0,37%.

Já as Bolsas europeias vivem um dia de recuperação depois de uma sequência de perdas. No mesmo horário, Londres subia 1,61%; Frankfurt ganhava 1,28%; Paris avançava 1,45%; Madrid tinha ganhos de 0,62% e o índice europeu Stoxx 600 registrava ganhos de 1,47%.

No radar de notícias, o euro caiu ao seu nível mais baixo em relação ao dólar americano desde 2002, devido ao risco crescente de uma recessão na zona do euro. A moeda europeia recuou 1% ontem e chegou a US$ 1,03 por euro.

Já na Ásia, a animação com o fim dos lockdowns na China durou pouco. O país voltou a apresentar novos casos de Covid-19 em várias localidades, incluindo Xangai. Foi instituído na cidade a realização de testes em massa novamente, além de novas restrições de mobilidade.

As ações de Xangai registraram hoje a maior queda em seis semanas, enquanto o índice referencial de Hong Kong caiu mais de 1%. O Xangai encerrou com queda de 1,42% e o Shenzhen perdeu 1,15%, ambos na China. Em Tóquio, o Nikkei fechou em queda de 1,20% e, em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 1,22%. Em Seul, o Kospi recuou 2,13% e, em Taiwan, o Taiex caiu 2,53%.

Por aqui, o dia não reserva a divulgação de dados relevantes. A atenção permanece em volta da aprovação da PEC de Auxílios que tem refletido no mercado de títulos. O Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035 voltou a pagar 6% ao ano – pico visto anteriormente em períodos eleitorais e crises políticas.

Os riscos internos e externos também são observados nas negociações do dólar. Pela quinta sessão consecutiva a moeda norte-americana registra altas e é negociada acima dos R$ 5,4. Às 10h (horário de Brasília), a alta era de 0,32%, a R$ 5,406.

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