A colheita de café de cooperados da Cooxupé atingiu 25,72% da safra projetada em 2022, avanço semanal de 6,5 pontos percentuais, mas mantém um atraso histórico que vem marcando o ciclo atual desde o início, segundo dados da cooperativa divulgados hoje (6).
Entre os fatores citados para o atraso estão um maior cuidado para realizar os trabalhos em uma safra abaixo do potencial, maturação irregular e carência de mão de obra.
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A colheita é a mais atrasada desde 2017, pelo menos, segundo números da cooperativa, o que tem impactado os fluxos de exportação da nova safra do maior produtor global.
Na mesma época do ano passado, produtores ligados à Cooxupé tinham colhido 27,32% da colheita prevista. Em 2020, 36,74%.
Entre as regiões em que a Cooxupé atua, produtores do Sul de Minas Gerais tinham colhido 31,10% até 1º de julho; 19,55%, em São Paulo; enquanto no Cerrado mineiro, apenas 16,55%.
A Cooxupé afirmou na semana passada que, apesar do atraso, a qualidade da safra está “muito boa”.
A Cooxupé, principal exportadora de café do Brasil, espera um aumento no recebimento em 2022, para 6,1 milhões de sacas de 60 kg, sendo 4,6 milhões dos cooperados e 1,5 milhão de terceiros. Em 2021, a cooperativa recebeu 5,6 milhões de sacas.
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