Os preços ao produtor no Brasil passaram a subir 1,83% em maio, desacelerando ante a taxa de 2,08% do mês anterior e acumulando nos últimos 12 meses aumento de 19,15%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) hoje (1).
No mês, a indústria extrativa foi o destaque com a maior variação, de 12,50%, deixando para trás a deflação de 11,54% vista em abril.
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“Os dois produtos com maior peso nas indústrias extrativas – óleo bruto de petróleo e minério de ferro – contribuíram para o destaque no IPP de maio por razões parecidas”, explicou o analista da pesquisa, Felipe Câmara.
“A combinação de depreciação cambial com recuperação dos preços internacionais é importante para explicar o aumento de preços das indústrias extrativas, a principal responsável pelo resultado geral no mês”, completou.
Por outro lado, a indústria de alimentos registrou desaceleração nos preços para uma alta de 0,32% em maio, de 2,21% antes, em meio ao fim da colheita da soja e ao maior nível do abate de bovinos, que aumentaram a oferta nestas duas cadeias.
O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.
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