5 países onde as pessoas vivem por mais tempo

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Em Mônaco, a expectativa de vida média é de 89,52 anos

Quando se trata de expectativa de vida, a prefeitura de Okinawa e suas ilhas semi-tropicais na costa sul do Japão são há muito tempo referenciadas como o local ideal para viver uma vida longa. Segundo a OMS, a tendência global de quanto tempo vivemos aumentou em mais de seis anos nos primeiros 20 anos do século 21, com a expectativa de vida média global aumentando de 66,8 anos em 2000 para 73,4 anos em 2019.

Mas em Okinawa essa tendência é inversa. Em 1980, a região tinha a maior expectativa de vida média para homens e mulheres – com homens com expectativa de viver até pelo menos 84 anos e mulheres com uma média incrível de 90 anos. No entanto, no censo de 2020, descobriu-se que os homens de Okinawa viviam uma idade média de 80,27 anos e as mulheres, 87,44 anos.

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Os gerontologistas há muito atribuem essas longas vidas a uma combinação de dieta nutritiva, exercícios regulares, um senso de propósito contínuo (conhecido como o conceito de “ikigai” no Japão) e o apoio vital de famílias unidas e da comunidade em geral.

Sobre a queda na expectativa de vida, falando à Deutsche Welle, Makoto Suzuki, cardiologista clínico de 89 anos e cofundador do Centro de Pesquisa de Ciências da Longevidade de Okinawa, com sede em Naha, explica: “Acreditamos que o problema é que os mais jovens não seguiram os passos das gerações anteriores…As pessoas de Okinawa foram influenciadas pelas escolhas alimentares e de estilo de vida de outras sociedades, particularmente a dos Estados Unidos”. Uma das desvantagens da globalização que mostra claramente o impacto do turismo e do intercâmbio cultural nas comunidades indígenas.

Então, se Okinawa não é mais o carro-chefe da vida longa, onde estão os lugares e países em que as pessoas vivem mais? A resposta não é tão simples, já que depende de qual fonte usada e existem relatórios conflitantes – mas vários países e lugares aparecem regularmente no topo da lista. Então, se você deseja adicionar mais alguns anos à sua vida, talvez deva considerar ir para um desses cinco hotspots saudáveis. Confira a seguir:

Mônaco

O Principado de Mônaco, escondido em enseadas do Mar Mediterrâneo, na costa sul da França, pode ser o segundo menor país do mundo, mas isso não impediu seus habitantes de prosperarem. De acordo com o CIA World Factbook, a expectativa de vida média por lá é de 89,52 anos – a mais longa do mundo (embora, novamente, isso varie de acordo com as fontes).

Famoso por sua riqueza, glamour, apostas de alto risco e o GP mais famoso da Fórmula 1, Mônaco também oferece a seus cidadãos um sistema de saúde financiado pelo Estado, médicos de alta qualidade, sol quase o ano todo, vida ao ar livre, uma dieta mediterrânea saudável e o tipo de baixo estresse que significa que você provavelmente continuará mais feliz por mais tempo. Mas tudo isso definitivamente vem com um preço – que a maioria não pode pagar.

Hong Kong

Outro lugar comumente citado como lar dos mais longevos, Hong Kong é uma região administrativa da China e uma metrópole em expansão de quase oito milhões de pessoas. De acordo com o World Population Review (que não inclui Mônaco em seu ranking), tem a maior expectativa de vida do mundo: quase 88 anos para mulheres e 82 anos para homens, deixando a média combinada em torno de 85 anos.

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É uma tendência que acompanha o rápido crescimento econômico da região desde a Segunda Guerra Mundial, quando desenvolveu cuidados de saúde de alta qualidade que resultaram em uma das menores taxas de mortalidade infantil do mundo. Misture programas bem estabelecidos de ocupação de jovens para educação e emprego e o resultado reflete o mantra de fortes laços sociais citados na longa saúde de Okinawa. Acrescente tranquilidade, um clima subtropical e você terá uma cidade criada para uma vida longa.

Japão

Apesar da queda de Okinawa no ranking, o Japão ainda é classificado como um dos países mais saudáveis ​​da nossa lista, se não o mais saudável. O Japão é o lar do homem mais velho da história, Jiroemon Kimura (1897–2013), que atingiu a idade de 116 anos e 54 dias em – mas não a mulher mais velha, que no caso é Jeanne Calment da França, que tinha 122 anos e 164 dias quando morreu em 1997.

As mesmas razões que encontramos em Okinawa são usadas para explicar a longa vida dos cidadãos em toda a extensão do país: uma dieta rica em vegetais, algas marinhas e peixes, estilos de vida centrados na família e na comunidade e a busca do bem-estar espiritual por meio de práticas como tai chi, ioga e até karatê, descrito por muitos como “treinamento para o corpo, a mente e a alma”.

Cingapura

Mantendo a vida longa na Ásia, nos encontramos agora na ilha soberana e cidade-estado de Cingapura, com uma expectativa de vida média de pouco mais de 86 anos, de acordo com o CIA World Factbook. Para os cingapurianos, ter acesso a cuidados de saúde de excelência e, em particular, aos esforços na prevenção e detecção precoce de doenças crónicas levou a um enorme aumento da esperança de vida – uma alta de mais de 20 anos nos últimos 60 anos.

Cingapura tem uma das taxas de mortalidade mais baixas por doenças cardiovasculares ou respiratórias crônicas, bem como por água não potável ou falta de higiene. As mortalidades no trânsito são baixas e surpreendentemente, considerando sua densidade urbana, os níveis de poluição do ar também são baixos em comparação com outras grandes cidades ao redor do mundo.

Suíça

Tanto a World Population Review quanto a Worldometers colocam a Suíça na lista dos cinco países mais saudáveis ​​em termos de expectativa de vida. Com ambos os sexos vivendo até cerca de 84,25 anos, a Suíça quase dobrou a sua média na virada do século 20.

A razão para este enorme aumento pode ser atribuída diretamente à crescente riqueza do país e aos benefícios de saúde: melhores cuidados de saúde preventivos e acesso a médicos, uma predileção cultural pelo exercício e uma vida saudável (necessária por todas aquelas montanhas e lagos implorando para serem explorados, não há dúvida!), e uma sensação de bem-estar geral. Mais ilegítimas talvez sejam as alegações de que a valorização dos itens nacionais – e, portanto, o consumo de muitos produtos lácteos, incluindo queijo) -, estão por trás do bom envelhecimento da população.

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