Gilson Rodrigues está levando a favela para Nova York. No próximo mês de julho, o principal líder de Paraisópolis, uma das maiores do Brasil, que fica na zona sul de São Paulo, vai encerrar uma semana das favelas com um jantar de arrecadação de fundos no Hotel Selina NY.
A exemplo do que acontece no jantar de hoje (27) no Palácio Tangará, em São Paulo, a ideia é trazer investidores potenciais para os negócios que nascem dentro das comunidades.
Criador do G10 Bank, espécie de banco de fomento de negócios que reúne as 10 maiores favelas do país, dessa vez Gilson irá capitanear um tipo de IPO social da “bolsa de valores” da favela dentro da bolsa de NY.
A “bolsa da favela” começou a funcionar no final do ano passado com a participação de duas empresas, a Favela Brasil Xpress, plataforma que atua em locais onde aplicativos de entrega convencionais não chegam, e o G10 Bank Participações, que fomenta pequenos negócios.
Funciona assim: os investidores podem comprar participações dessas empresas privadas – que são auditadas pelo projeto – e ganham conforme o crescimento dos empreendimentos. Outros 16 negócios estão prontos para lançarem suas “ofertas públicas”.
A agenda em Nova York terá, entre outras atividades, um debate sobre urbanismo e cidades na Universidade da Columbia, discussão sobre educação na escola Avenues e um IPO de uma das empresas da bolsa de valores da favela em um evento na bolsa de NY. O jantar de encerramento no Selina acontece dia 27 do próximo mês.
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