O Ibovespa iniciou a sessão de hoje (21) avançando 1,15%, aos 101.000 pontos, por volta das 10h11 (horário de Brasília), após encerrar o pregão de ontem (20) praticamente estável (+0,03%). O principal índice da Bolsa brasileira acompanha seus pares globais, que operam majoritariamente em alta nesta manhã.

Por aqui, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil foi divulgada, indicando a necessidade de manter a taxa básica de juros em nível elevado por período prolongado, a fim de levar a inflação a patamar próximo à meta fiscal em 2023.

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Na última quarta (15), o BC subiu a Selic em 0,50 ponto percentual, a 13,25% ao ano. Em comunicado, a autarquia disse que antevê um novo ajuste, de igual ou menor magnitude, na próxima reunião, que ocorrerá em agosto.

Ainda no cenário doméstico, a agenda econômica contou com a divulgação do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) da segunda quadrissemana de junho de 2022. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador subiu 0,91% e acumula alta de 10,58% nos últimos 12 meses.

Cenário internacional

Nos Estados Unidos, os futuros de Wall Street operam em alta nesta manhã, após o feriado que manteve as Bolsas fechadas ontem. Por volta das 10h14, Dow Jones avançava 1,35%, aos 30.271 pontos; S&P 500 subia 1,42%, aos 3.728 pontos e Nasdaq registrava alta de 1,45%, aos 11.461 pontos. O dólar comercial registrava queda de 0,26%, a R$ 5,17.

Por lá, o Goldman Sachs divulgou que vê uma chance de 30% de a economia norte-americana entrar em recessão ao longo do próximo ano, acima de sua previsão anterior de 15%, em meio a uma inflação recorde e um cenário macroeconômico fraco alimentado pela invasão russa da Ucrânia.

A última previsão chega cerca de uma semana depois que o Federal Reserve fez sua maior alta de juros desde 1994 para conter o aumento da inflação, e no momento em que vários outros bancos centrais também tomam medidas agressivas para apertar a política monetária.

Na Europa, os indicadores também operam em alta, com Stoxx 600 ganhando 0,40%; DAX, na Alemanha, com avanço de 0,30%; na França, CAC 40 em alta de 0,83%. Na Itália, o FTSE MIB subia 0,40% e no Reino Unido, o FTSE 100 registrava alta de 0,49%. (Com Reuters)

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