No jargão da tecnologia, os early adopters são aquelas pessoas que gostam de experimentar novos devices e acessórios o quanto antes possível. São entusiastas de tendências, novidades e possibilidades. A Balenciaga, quando o tema são games e metaverso, pode se enquadrar no conceito. Conhecida por experimentar vários tipos de tecnologias e imersão, a marca deu mais um passo em direção ao metaverso sendo uma das primeiras a disponibilizar roupas personalizadas para os avatares da plataforma da Meta.

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O anúncio foi feito na semana passada por Mark Zuckerberg, CEO e Eva Chen, diretora de parcerias de moda da Meta. Juntamente com a Balenciaga estão as marcas Prada e Thom Browne e, inicialmente, os itens serão testados nos Estados Unidos, Canadá, México e Tailândia. “Itens virtuais representam uma maneira importante de expressão pessoal no metaverso e um relevante fomentador da economia criativa. Nós adicionaremos mais marcas e levaremos isso para a realidade virtual em breve”, disse Eva Chen.

Em março deste ano, a Balenciaga já havia participado, junto com dezenas de outras marcas do Metaverse Fashion Week, desfile de moda virtual realizado na plataforma Decentraland e liderado pela brasileira Giovanna Graziosi Casimiro. “Existe uma oportunidade para marcas expandirem sua identidade para além dos limites do espaço físico. Também, pela primeira vez, consumidores são capazes de construir coisas juntamente com marcas transformando o processo criativo em algo verdadeiramente interativo e com maior chance de sucesso. Vejo na Web3 uma oportunidade para designers expandirem suas narrativas, explorarem novas estéticas, gamificar seus produtos e convidar os consumidores para interagirem em primeira pessoa em um mundo desenvolvido para eles”, diz Giovanna à Forbes Brasil.

Em setembro do ano passado, a Balenciaga também lançou uma coleção especial para o Fortnite, em parceria com a Epic Games. Na ocasião, Demma Gvasalia, diretor criativo da casa desde 2015, destacou a importância dos novos formatos para a marca. “Não quero que meu público potencial fique limitado às mulheres nos palácios de Veneza”, ressaltou.

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