O Instituto Agrogalaxy, organização não governamental sem fins lucrativos criada pela plataforma de venda de insumos de mesmo nome, anunciou hoje (15) o nome das três startups vencedoras de seu primeiro desafio que levou o nome de “Transição para Agricultura Regenerativa”. A entidade selecionou as startups com base em suas soluções propostas ao tema e o potencial para impactar o setor. Dentre as dez finalistas, as três startups vencedoras foram Tarvos, Dana Agro e Solusolo.
“Tivemos quase 100 inscrições e, por conta da alta qualidade, engajamento e dedicação dos empreendedores, foi um trabalho enorme fazer a seleção”, afirmou Mônica Alcântara, head de ESG do instituto. “Independente dos selecionados hoje, já estabelecemos conexão com os dez finalistas. Faremos todo o possível para mantê-los perto do instituto e conseguir levar algumas dessas soluções ao campo.” A empresa criou o instituto no início deste ano, em um movimento que é nacional de formação de hubs de inovação que também podem ser ligados a entidades ou como organizações independentes.
A Tarvos, sediada em Campinas (SP), foi selecionada como primeira colocada e recebeu o prêmio de R$ 150 mil. O valor será utilizado para custear a aplicação no campo de softwares e equipamentos eletrônicos para o monitoramento automatizado de pragas.
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Para o segundo lugar, com o prêmio de R$ 100 mil, o instituto escolheu a Dana Agro, startup de pesquisa e desenvolvimento com escritório em Tarumã (SP). Fundada em 2013 pela agrônoma Dana Meschede, integrante da lista Forbes das 100 Mulheres Poderosas do Agro, a empresa desenvolve um produto que minimiza a resistência de plantas daninhas em diferentes tipos de cultura.
O instituto também escolheu a Solusolo, de Varginha (MG), para receber o apoio de R$ 50 mil. A empresa de fertilizantes trabalha com o TMT, insumo agrícola orgânico para recuperação da saúde dos solos degradados pelo cultivo intensivo e agroquímicos.
Além dos prêmios, que totalizam R$ 300 mil em investimentos, as startups selecionadas terão apoio da equipe técnica e dos executivos do Agrogalaxy para implementar as inovações no campo e na divulgação das soluções ao mercado.
Os projetos foram selecionados por uma banca avaliadora composta por nove especialistas do mercado, como Silvia Massruha, pesquisadora da Embrapa Agricultura Digital; Luiz Carlos Dematte Filho, CEO do Grupo Korin, e Erich dos Reis Duarte, pesquisador chefe de tecnologia da AgroGalaxy.
Para Masshura, o instituto foi certeiro na escolha do tema, a agricultura regenerativa, para seu primeiro desafio. “A agricultura regenerativa engloba dois pilares imprescindíveis para desenvolvimento da agricultura brasileira: sustentabilidade e inovação”, pontua.
O instituto também anunciou hoje (15) que já se prepara para o segundo desafio previsto para ocorrer ainda neste ano.
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