Uma pesquisa feita pela empresa de benefícios Ticket com 370 trabalhadores mostrou que a maioria das empresas investiu em horários flexíveis para seus funcionários, uma atitude que beneficiou, principalmente, aqueles com filhos segundo o levantamento. Ainda assim, 81% dos que são pais e mães estão atuando exclusivamente de forma presencial.
José Ricardo Amaro, diretor de recursos humanos da marca, indica que esse movimento foi bastante impulsionado pela pandemia, que exigiu das empresas a revisão dos tradicionais. “Proporcionar horários flexíveis aos trabalhadores tem sido uma iniciativa positiva, principalmente entre os que têm filhos e que tem aumentado a produtividade”, diz o executivo.
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Depois do home office, 77,5% desses pais e mães relataram uma maior colaboração do parceiro nos cuidados com a família. E a mudança pode ter impactos também na saúde mental dos colaboradores, segundo o estudo.
Os filhos de 32% desses profissionais ficam em creches ou escolas para que eles trabalhem e 20% ficam em casa sob os cuidados dos próprios pais, que conciliam a tarefa com o trabalho. 21% também permanecem em casa, mas aos cuidados de outras pessoas e 11% passam o dia na casa de parentes. “É importante que as empresas, por meio de suas lideranças, procurem conhecer algumas particularidades dos colaboradores de suas equipes, para que possam criar iniciativas e jornadas mais customizadas”, diz José Ricardo Amaro, diretor de recursos humanos da Ticket.
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Ao considerar todas as pessoas que responderam, 73% disseram estar trabalhando apenas presencialmente. O home office diário é praticado por 17% dos entrevistados e o modelo híbrido por 10%.
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