Etanol 2G: depois dos EUA, GranBio tem patente validada na Europa

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Tecnologia patenteada poderá ser utilizada por 31 países europeus

A GranBio, empresa brasileira e norte-americana de biotecnologia industrial, informou hoje (2) que 31 países europeus confirmaram o registro de patente para a produção de etanol celulósico, o chamado etanol de segunda (2G), ou qualquer outro produto de fermentação.

A tecnologia patenteada pela GranBio converte biomassa lignocelulósica não-alimentar em biocombustíveis renováveis ​​de baixo carbono.

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“Estamos comprometidos em ser um facilitador relevante das cadeias de valor NetZero, de biomassa a biocombustíveis avançados, como etanol 2G e SAF 2G e bioquímicos”, diz diz Bernardo Gradin, CEO e fundador da GranBio. “A validação de nossas patentes na Europa representa um passo importante para acelerar nosso licenciamento de tecnologia na região.”

Divulgação

Bernardo Gradin, fundador da GranBio em 2011, investe em tecnologias desde o início

A Europa lidera uma corrida global por energia limpa, sendo um mercado estratégico que está em transição de matérias-primas de combustíveis fósseis para renováveis. A tecnologia desenvolvida pela GranBio para produzir etanol 2G já foi implantada em sua unidade localizada em São Miguel dos Campos (AL), a primeira do hemisfério Sul que investiu na tecnologia biocombustível celulósico a partir de 2012, um ano após a criação da empresa. No caso, a partir dos resíduos da cana-de-açúcar.

Para licenciar essa tecnologia em todo o mundo, em 2020, a GranBio anunciou uma parceria com a NextChem, subsidiária da Maire Tecnimont SpA, na Itália, que atua na área de tecnologias de transição de energia. A parceria estratégica avançou na comercialização da tecnologia do etanol celulósico. A parceria combina a tecnologia e o conhecimento da GranBio em biomassa e biocombustíveis de segunda geração (2G) com a inteligência de engenharia da NextChem, bem como capacidades de engenharia, aquisição e construção, para oferecer serviços integrados, estudos de viabilidade, projetos de integração, engenharia e construção de fábricas ao redor o mundo.

Mas o processo começou em 2015, nos EUA, com a aplicação da patente nesse país. Em 2017, começou o processo na Europa. Entre março e agosto do ano passado, ocorreu o processo de autorização e concessão na Europa, com um período de nove meses em que os países do bloco podem se contrapor, o que não ocorreu.

O países que validaram a patente foram: Albânia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Macedônia, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia e Reino Unido.

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