Eneva (ENEV3) adquire térmica Celse por R$ 6,1 bilhões; veja os destaques do Radar

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No Forbes Radar de hoje (1º), a Eneva anunciou a aquisição da Celsepar, controladora da Celse, uma das maiores usinas termelétricas a gás em operação na América Latina, e da Cebarra por R$ 6,1 bilhões.

Já a Petrobras iniciou a etapa de divulgação da oportunidade referente à venda integral da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), localizada em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

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Veja esses e outros destaques corporativos do dia:

Eneva (ENEV3)

A Eneva anunciou a aquisição de 100% das ações representativas do capital social da Celsepar (Centrais Elétricas de Sergipe) e da Cebarra (Centrais Elétricas Barra dos Coqueiros).

A Celsepar tem como principal ativo operacional a UTE Porto de Sergipe I, uma usina termelétrica a gás natural em ciclo combinado, com capacidade instalada de 1.593 MW e uma receita fixa anual de R$ 1,9 bilhão, localizada em Barra dos Coqueiros, no estado de Sergipe, na região Nordeste do país.

No âmbito da operação, a companhia pagará aos vendedores o valor de R$ 6,1 bilhões. Adicionalmente, a Eneva assumirá a dívida líquida da Celse (Centrais Elétricas de Sergipe), subsidiária da Celsepar, no valor de R$ 4,1 bilhões.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras anunciou que iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser) referente à venda integral da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III).

O teaser contém as principais informações sobre a oportunidade – inclusive a previsão de que o comprador se comprometa com a conclusão da planta – bem como os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais participantes.

As principais etapas subsequentes do projeto serão informadas oportunamente ao mercado.

A UFN-III é uma unidade industrial de fertilizantes nitrogenados localizada em Três Lagoas, no estado de Mato Grosso do Sul. Após concluída, a unidade terá capacidade projetada de produção de ureia e amônia de 3.600 t/dia e 2.200 t/dia, respectivamente.

Oi (OIBR3)

A Oi foi informada sobre o deferimento do novo pedido de reconsideração apresentado pela companhia com relação ao Ofício 61.2022-SLS, pelo qual a B3 havia solicitado a divulgação dos procedimentos e cronograma para enquadramento da cotação das ações da companhia em valor igual ou superior a R$ 1,00.

Dessa forma, a empresa informa que permanece sem efeito a determinação do Ofício 61.2022-SLS, sendo que a partir de 1º de julho de 2022 será iniciado um novo período para eventual apuração de 30 pregões ininterruptos com a cotação das ações da companhia abaixo de R$1,00.

Caso ocorra desenquadramento com base na apuração a ser realizada no referido período, a companhia deverá imediatamente submeter a seus acionistas proposta de grupamento de suas ações para deliberação em Assembleia Geral.

SulAmérica (SULA11)

A SulAmérica informou que concluiu a aquisição, por sua controlada Sul América Companhia de Seguro Saúde, de 100% das ações representativas da totalidade do capital social da Sompo Saúde. O preço da transação, de acordo com condições estabelecidas em contrato, foi de R$ 217 milhões.

Vale (VALE3)

A mineradora Vale pagou US$ 9,3 bilhões em impostos e royalties globalmente em 2021, aumento de 63% em relação a 2020, em grande parte devido aos preços mais elevados de minério de ferro e cobre.

Do total de tributos pagos pela empresa, 89% foram arrecadados no Brasil, onde está a maior parte das operações da empresa – o equivalente a R$ 45 bilhões.

“Nossa contribuição tributária tem um papel fundamental no apoio às comunidades, pessoas e governos das regiões onde operamos, gerando um forte e positivo legado econômico, social e ambiental”, disse o diretor Tributário Global, Octavio Bulcão, em nota.

Os dados fazem parte da terceira edição do Relatório de Transparência Fiscal da Vale, que compartilha detalhes dos tributos que a empresa paga e das contribuições que faz para os lugares onde atua.

Embraer (EMBR3)

A Eve Holding, subsidiária da Embraer, anunciou a escolha da Porsche Consulting para apoiar a definição da macro estratégia global de cadeia de suprimentos, fabricação e logística das suas aeronaves elétricas de decolagem e pouso na vertical (eVTOL, na sigla em inglês).

O acordo master de serviço iniciado entre as organizações inclui estudos sobre operação industrial, logística, cadeia de suprimentos e distribuição de partes.

GPA (PCAR3)

O GPA informou que foi aprovada a incorporação, pelo GPA, da SCB Distribuição e Comércio Varejista de Alimentos, sociedade integralmente controlada pela varejista, com a consequente extinção da SCB e sucessão em todos os seus direitos e obrigações pelo GPA.

Segundo a empresa, a incorporação resultará em benefícios de natureza patrimonial, legal e financeira, otimizando a estrutura societária do GPA e gerando a redução de custos em áreas administrativas e no cumprimento de obrigações acessórias, aproveitando as sinergias dos negócios de SCB e GPA.

Neoenergia (NEOE3)

A Neoenergia informou que foi iniciada a geração do Parque Solar Luzia na forma de operação em teste. A previsão é que a entrada em operação comercial se dê a partir de julho de 2022. O início de entrada em operação está em linha com o plano de negócios e a entrada completa em operação comercial se dará ao longo do segundo semestre de 2022.

Luzia terá capacidade total de 149,3 MWdc e sua energia gerada será destinada à comercialização no mercado livre com parcela relevante já contratada.

Suzano (SUZB3)

A Suzano anunciou aumento de preços da celulose para as regiões da América do Norte e Europa, válidos a partir de junho.

O preço do produto para a América do Norte será elevado em US$ 60, para US$ 1.580 a tonelada, enquanto para a Europa o reajuste será de US$ 50, para US$ 1.350.

Os aumentos foram decididos alguns dias após a empresa, maior fabricante mundial de celulose de eucalipto, ter elevado o preço da commodity para clientes na Ásia em US$ 30.

Segundo a empresa, um quadro do mercado global formado por oferta apertada, baixos estoques e demanda forte, além de restrições logísticas e alta de custos, justificam os aumentos.

Hypera (HYPE3)

A Hypera celebrou acordo de leniência, e se obrigou ao pagamento à vista de aproximadamente R$ 110 milhões e a continuar cumprindo com o plano de desenvolvimento de seu Programa de Integridade, a ser acompanhado pelo prazo de 18 meses pela CGU (Controladoria-Geral da União).

Este acordo de leniência não altera aspectos operacionais, fiscais e regulatórios da companhia. (Com Reuters)

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