No Forbes Radar de hoje (17), a Vale concluiu o programa de recompra de ações ordinárias iniciado em outubro de 2021, com 200 milhões de ações recompradas, e iniciou um novo programa de recompra que está limitado à aquisição de 500 milhões de ações.
Já a Eletrobras informou que teve lucro líquido de R$ 2,716 bilhões no primeiro trimestre, alta de 69% ante igual período de 2021. O governo espera que a privatização da empresa seja aprovada essa semana.
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Veja esses e outros destaques corporativos do dia:
Vale (VALE3)
A Vale concluiu o programa de recompra de ações ordinárias iniciado em outubro de 2021, com 200 milhões de ações recompradas, ao preço médio de US$ 17,56 por ação, perfazendo US$ 3,513 milhões.
A mineradora também informou que iniciou as recompras no âmbito do novo programa, que está limitado à aquisição de no máximo 500 milhões de ações ordinárias e seus respectivos ADRs. O novo programa será implementado ao longo dos próximos 18 meses.
Eletrobras (ELET6)
A Eletrobras informou que teve lucro líquido de R$ 2,716 bilhões no primeiro trimestre, alta de 69% ante igual período de 2021, beneficiada pela variação cambial e pelo aumento de 12% da receita bruta.
O governo do presidente Jair Bolsonaro espera que o Tribunal de Contas da União (TCU) dê a aprovação à privatização da empresa ainda nesta semana em um julgamento importante sobre o assunto programado para ser retomado amanhã (18).
Uma decisão a favor do governo abriria caminho para a realização de uma oferta de ações acontecer até julho, próxima janela considerada ideal.
Hapvida (HAPV3)
O grupo de medicina e planos de saúde Hapvida teve prejuízo líquido consolidado de R$ 182 milhões no primeiro trimestre, revertendo desempenho positivo de R$ 152 milhões obtido um ano antes.
Os números incluem os dados da NotreDame Intermédica, rival incorporada pela Hapvida em meados de fevereiro deste ano.
Mitre (MTRE3)
A Mitre informou que foi aprovada a distribuição de dividendos intercalares no montante total de R$ 7 milhões, equivalente a R$ 0,0665 por ação ordinária, com base nas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2022.
Os dividendos serão pagos aos acionistas em uma única parcela em 27 de maio, mediante crédito disponível de acordo com o domicílio bancário fornecido ao custodiante, com base na posição acionária de amanhã (18).
Itaúsa (ITSA4)
A holding Itaúsa teve lucro líquido recorrente de R$ 3,8 bilhões no primeiro trimestre, um crescimento de 59,1% sobre o resultado de um ano antes, impulsionado pelos desempenhos das empresas do grupo e também pela venda de ações da XP.
A companhia afirmou que a venda de 2,14% do capital da XP (12 milhões de ações Classe A) no trimestre “impactou o resultado” em R$ 1,1 bilhão, líquido de impostos, e elevou o caixa da holding em R$ 1,8 bilhão. A Itaúsa ainda tem 11,51% da XP.
Banco Inter (BIDI11)
O Banco Inter registrou lucro líquido consolidado de R$ 27,470 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 31,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Equatorial (EQTL3)
A Equatorial registrou lucro líquido ajustado de R$ 505 milhões no primeiro trimestre de 2022, crescimento de 26,1% na base anual.
Nubank (NUBR33)
A Nu Holdings apurou receita recorde de US$ 77,2 milhões no primeiro trimestre de 2022, crescimento de 226% sobre um ano antes.
O custo médio mensal de atendimento por cliente ativo totalizou US$ 0,7, queda de 30% na comparação anual.
Mas a inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias cresceu 0,70 ponto na base sequencial, para 4,2%. Segundo o banco, a taxa seguiu abaixo dos níveis registrados antes da Covid, da média histórica da companhia e da média do mercado para esta época do ano e subiu em linha com o esperado.
O executivo afirmou que, com cerca de R$ 16 bilhões em caixa, o Nubank está pronto para levar adiante seu plano crescimento, inclusive por meio de fusões e aquisições.
Vibra Energia (VBBR3)
A Vibra Energia teve lucro líquido de R$ 325 milhões para o primeiro trimestre, queda de 33,9% ante igual período do ano anterior, principalmente em função dos impactos das operações com hedge de commodities e recuo nas vendas de combustíveis.
Magazine Luiza (MGLU3)
O Magazine Luiza anunciou que teve prejuízo ajustado de R$ 99 milhões no primeiro trimestre, ante resultado positivo de um ano antes, em meio a uma fraca performance das lojas físicas e maiores despesas financeiras.
A empresa apurou queda de vendas mesmas lojas no varejo físico de 2,8% no primeiro trimestre, enquanto as vendas do marketplace e do comércio eletrônico tiveram alta de 16%.
AgroGalaxy(AGXY3)
No intuito de garantir oferta de insumos para a safra 2022/23, que começa em setembro, os agricultores elevaram o fechamento de negócios com a plataforma de varejo AgroGalaxy, fazendo com que a carteira de pedidos da companhia saltasse 144% no primeiro trimestre, para R$ 3,4 bilhões.
“Isso mostra que houve um movimento muito forte do agricultor… nos ajuda muito a garantir que vamos ter um bom ano”, disse à Reuters o CEO da companhia, Welles Pascoal.
A corrida por fechamento de pedidos ocorre em momento de incerteza sobre a oferta global de fertilizantes, causada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, e preocupações com a logística para entrega de defensivos ao longo do ano, devido ao lockdown contra Covid na China.
IRB (IRBR3)
O IRB registrou lucro líquido de R$ 80,5 milhões no primeiro trimestre de 2022, o que representa uma alta de 58,4% na comparação anual.
GetNinjas (NINJ3)
O GetNinjas teve prejuízo líquido de R$ 3,6 milhões no primeiro trimestre de 2022. A receita líquida da companhia avançou 3,3% na mesma base, chegando a R$ 15,2 milhões.
Unipar (UNIP6)
A Unipar registrou lucro líquido de R$ 449 milhões no primeiro trimestre de 2022, aumento de 59,9% em relação ao mesmo período do ano passado. (Com Reuters)
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