Muito além do conceito, as indústrias que se formaram em torno do metaverso já movimentam números expressivos. De acordo com dados da Bloomberg Inteligence, segmentos como RV (Realidade Virtual) e de RA (Realidade Aumentada), games, cloud e outros, devem movimentar mais de R$ 4 trilhões até 2024.
O destaque para o tema estar em evidência, no último ano, foi a aposta da Meta, conglomerado de tecnologia e mídia social de Mark Zuckerberg, de investir mais de R$ 770 milhões e contratar mais de 10 mil profissionais para a criação do seu ambiente virtual. Além disso, as receitas provenientes do mercado de RV e RA podem chegar a mais de R$ 2 trilhões em 2025. Os dados fazem parte do infográfico “Metaverso – O caminho entre o real e o virtual”, desenvolvido pela área de Insights & Innovation da FleishmanHillard Brasil.
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De acordo com os dados levantados pela FleishmanHillard Brasil, 49% das pessoas estão dispostas ou muito dispostas a interagir com o metaverso; 54% afirmam que querem conhecer este ambiente, mas ainda não sabem se querem utilizá-lo; 6% dos brasileiros que usam a internet, cerca de 5 milhões de pessoas, já transitam por alguma versão do metaverso. As grandes marcas de varejo como Coca-Cola, Gucci, Itaú e Nike já estão conectadas e criando espaços para promover experiências em plataformas virtuais. A grife de luxo Gucci vendeu a versão digital da bolsa Dionysus no jogo Roblox por R$ 21 mil, preço maior que a versão física do produto.
O metaverso também fará novas profissões surgirem, entre elas estão: Mental Coach, Revendedor de NFT, Proprietário de Terra Virtual, Corretor Virtual, Gerente de Coleções e Organizador de Eventos. E nesse novo universo o 5G terá papel fundamental. A nova velocidade de conexão ajudará a transformar o metaverso a partir de uma transmissão de dados mais rápida, na revolução na conexão dos aparelhos e na acessibilidade na criação de mundos complexos para que as pessoas entrem e façam parte.
Os investimentos da Meta
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, atual Meta, anunciou dia 25 de abril a inauguração da primeira loja da empresa, prevista para abrir dia 9 de maio em Burlingame, Califórnia, nos Estados Unidos. Através de uma publicação no Instagram, Zuckerberg mostrou detalhes da loja e dos itens que ficarão disponíveis para venda. Um deles é o Quest 2, óculos de realidade virtual que é capaz de realizar projeções imersivas. O dono da Meta afirmou que o novo projeto facilita a interação com os produtos da empresa e contribui para que as pessoas experimente os próximos passos da empresa no metaverso.
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O Facebook tornou-se Meta em outubro do ano passado. “Somos uma companhia que desenvolve tecnologia para conectar e, juntos, podemos colocar as pessoas no centro dessa tecnologia e desbloquear uma economia de criadores mundo afora”, afirmou Zuckerberg explicando que a nova marca não abrange totalmente o que o ecossistema de Facebook entrega. “Neste momento, Meta está ligada a um produto em especial, que é nossa aposta no metaverso, mas, aos poucos, esperamos ser vistos como uma empresa com foco em várias soluções desse universo”, ressaltou.
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