O rendimento do título de dez anos do Tesouro dos Estados Unidos atingiu 3% pela primeira vez desde dezembro de 2018, um marco psicológico que pode ter grandes implicações para outras áreas do mercado financeiro.
O retorno do Treasury de dez anos é um barômetro importante para as taxas de hipoteca e outros instrumentos financeiros. Ele tem avançado nos últimos dois meses, conforme o mercado de títulos se prepara para o começo da redução do balanço do Federal Reserve, que subiu para quase US$ 9 trilhões durante a pandemia. O processo de reduzir sua participação em títulos é chamado de “aperto quantitativo”.
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O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed se reúne esta semana e espera-se que, na quarta-feira (04), suba os juros básicos em 0,50 ponto percentual, para uma faixa de 0,75% a 1,00%, e revele o plano para seu balanço patrimonial.
A diminuição da compra de dívida do governo pelo Fed poderia ajudar a elevar os rendimentos, o que pode impulsionar as taxas na extremidade mais longa da curva acima dos retornos dos Treasuries de curto prazo.
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Custos de empréstimos mais altos também tendem a prejudicar os preços das ações.
Às 15h (de Brasília), o rendimento do Treasury de dez anos –referência global para decisões de investimento– subia 10,40 pontos-base, a 2,9885%, após chegar a tocar 3,003%.
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