O grupo britânico de telecomunicações BT e o conglomerado japonês Toshiba lançaram hoje (27) o primeiro teste comercial de uma rede projetada para impedir ataques realizados por meio de computação quântica.
A rede será usada pelo grupo de serviços EY para conectar duas instalações em Londres, afirmaram as companhias.
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Computadores quânticos são caros, mas a tecnologia, que está sendo desenvolvida por empresas que incluem Google, IBM e Microsoft, oferece o potencial de processamento de dados milhões de vezes mais rápido que o de supercomputadores atuais.
Em vez de armazenarem informações em bits – ou zeros e uns – a computação quântica utiliza uma propriedade de partículas subatômicas que as permitem existir simultaneamente em diferentes estados. Além disso, as partículas podem ser “emaranhadas”, o que significa que podem influenciar o comportamento de outras de maneira observável, levando a aumentos exponenciais no poder de computação.
O vice-presidente de tecnologia da BT, Howard Watson, afirmou que a tecnologia quântica pode ser potencialmente usada para quebrar chaves de codificação de dados enquanto eles são transmitidos.
A tecnologia “quantum key distribution (QKD)”, entretanto, usa fotônica para transmitir chaves de codificação em redes de fibra ótica, disse ele. Se a QKD é invadida na transmissão em um ataque hacker, o estado das partículas muda e com isso a invasão pode ser detectada em tempo real.
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