O Ibovespa fechou hoje (26) em queda de 2,23%, a 108.212 pontos, acumulando a maior sequência negativa desde 2016. O pregão foi marcado pela alta do dólar, que chegou a atingir a marca de R$ 5,00 diante da expectativa de novas altas dos juros dos Estados Unidos.
O dólar subiu 2,35% em seu terceiro pregão seguido de alta. A moeda encerrou as negociações cotada a R$ 4,9901.
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A escalada de 9% da moeda ante o real desde as mínimas recentes está consolidando a visão de analistas de que o Banco Central não terá outra saída a não ser seguir elevando os juros depois da decisão da próxima semana do Copom.
O mercado já vinha enxergando o BC como menos inclinado a subir as taxas de juros, o que, segundo analistas, pressionou os preços dos ativos nos últimos dias.
Com a alta do petróleo, as ações da 3R Petroleum (RRRP3) e da PetroRio (PRIO3) subiram 2,24% e 2,47%. Os papéis da Petrobras (PETR3 e PETR4), no entanto, não sofreram fortes alterações e registraram queda de 0,15% e 0,17%.
No lado oposto do índice, as ações Locaweb (LWSA3), Banco Inter (BIDI11) e Totvs (TOTS3) ficaram entre as maiores altas, fechando o dia com avanços de 8,32%, 6,37% e 6,50%.
A queda dos papéis de bancos após reação negativa dos investidores ao balanço do Santander Brasil (SANB11), que abriu a temporada de resultados para o setor, pressionou o Ibovespa. Os papéis do banco recuaram 4,55%.
Nos Estados Unidos, as ações foram negociadas em queda acentuada. Os investidores continuam à procura de bons resultados das empresas de tecnologia na expectativa de um fôlego.
Os principais índices de Wall Street fecharam em queda. O Dow Jones perdeu 2,38% a 33.240 pontos; o S&P 500 recuou 2,81%, a 4.175 pontos; e o Nasdaq desvalorizou 3,95% a 12.498 pontos.
As ações da Tesla (TSLA e TSLA34) recuaram após o anúncio da compra do Twitter por Elon Musk, ontem (25). Os papéis fecharam em queda de 9,07% e 12,18%.
Microsoft e Alphabet divulgam seus balanços do 1º trimestre ainda nesta noite. (Com Reuters).
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