O Ibovespa opera em queda de 0,57% na abertura do pregão de hoje (19), a 115.032 pontos, às 10h17, horário de Brasília. O índice acompanha os futuros de Nova York, em dia de poucos indicadores, enquanto as atenções se voltam para o conflito na Ucrânia e para os preços das commodities.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse nesta manhã que Moscou está iniciando uma nova etapa da invasão na Ucrânia. “Estou certo de que este será um momento muito importante de toda esta operação especial”, afirmou em entrevista.
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Segundo relatórios locais, as forças russas tentaram avançar pelas defesas ucranianas ao longo de quase toda a linha de frente no leste da Ucrânia hoje, lançando o que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, chamou de “Batalha de Donbas” – a segunda fase da guerra.
Os preços do petróleo Brent recuam cerca de 3%, chegando a US$ 110 o barril, apesar de a produção da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) ter ficado abaixo do esperado em março. A Opep+ produziu 1,45 milhão de barris por dia (bpd), cerca de 300 mil bpd abaixo de sua meta, por conta da queda da produção russa seguindo as sanções impostas pelo Ocidente.
Já os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian e Cingapura caíram nesta terça-feira, revertendo os ganhos obtidos no início da sessão, depois que um porta-voz do governo chinês disse que o país continuará reduzindo a produção de aço neste ano.
Os papéis da Petrobras (PETR3 e PETR4) registram altas de 1,08% e 1,63%, respectivamente, enquanto a Vale (VALE3) cai 1,73%.
O dólar opera em alta de 0,26%, sendo negociado a R$ 4,6597 na venda.
Na Europa, os principais índices operam em baixa, reagindo às notícias da segunda fase da invasão da Rússia na Ucrânia e avaliando os seus impactos econômicos.
Ontem (18), o Banco Mundial anunciou que irá reduzir sua previsão de crescimento global para 2022 em quase 1 ponto percentual, para 3,2%, de 4,1% anteriormente, devido aos impactos da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Por volta das 10h17, o Stoxx 600 perdia 1,26%; na Alemanha, o DAX caía 0,76%; na França, o CAC 40 operava em baixa de 1,30%; na Itália, o FTSE MIB recuava 1,93%; enquanto, no Reino Unido, o FTSE 100 cedia 0,44%.
Na Ásia, o mercado acionário chinês fechou em queda, apesar de as autoridades terem prometido suporte para a economia em meio ao surto de Covid-19, com os investidores observando se os duros controles da pandemia serão relaxados.
O banco central chinês informou hoje que vai intensificar o suporte financeiro a indústrias, empresas e pessoas afetadas por surtos de Covid-19. A divulgação foi feita após dados mostrarem que a economia desacelerou em março, tirando o brilho de números melhores do que o esperado sobre o crescimento no primeiro trimestre.
O Hang Seng, de Hong Kong, caiu 2,28%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em baixa de 1,23%. Já no Japão, o índice Nikkei ganhou 0,69%, enquanto o Shangai, na China continental, caiu 0,05%. (Com Reuters)
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