Conheça a organização criada por mulheres para democratizar blockchain e NFTs

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Muito além de oportunidades na blockchain, a plataforma se propõe a acabar com a desigualdade de gênero na tecnologia

As DAOs, ou organizações autônomas descentralizadas, surgiram para, em tese, trazer mais democratização ao mundo regido pela blockchain. Atualmente, já existem no Brasil algumas que se organizaram com esse foco. Dentre elas, o Project EVE, negócio de impacto social criado por um grupo de mulheres de áreas como tecnologia, cultura, empreendedorismo e mercado financeiro com o objetivo de democratizar o acesso à Web3.

No grupo de fundadoras estão Nina Silva, Kim Farrell, Ana Laura Magalhães, Samara Costa, Cintia Ferreira, Paula Lima, Roberta Antunes, Simone Sancho e Nubia Mota. “Estamos vivenciando transformações poderosas, migrando da internet baseada na troca de informações para a internet baseada na troca do valor“, afirma Cintia Ferreira, uma das fundadoras do Project EVE.

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A executiva explica que, dentre as missões da plataforma estão educação financeira e tecnológica, serviços de criptografia a leilões em benefício a artistas mulheres com contrapartidas sociais. “O principal objetivo do Project EVE é ampliar a participação feminina em todas as pontas deste novo mercado digital, seja como criadoras e produtoras, seja como consumidoras e investidoras em obras NFT”, ressalta.

Para a empreendedora Roberta Antunes,  sócia e Chief of Growth na Hashdex, “falar de equidade de gênero precisa passar, obrigatoriamente, pelas questões relativas à independência financeira das mulheres. A melhor forma de modificar algo é participando da sua transformação. Reclamar de um problema sem fazer nada a respeito não contribui para mudança“, afirma. “A tecnologia deve ser feita por todas e para todas as pessoas, caso contrário, não é funcional e muito menos inovadora”, diz Nina Silva.

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“Como mulher em tecnologia, observei ciclos do mercado financeiro e a luta contra o baixo percentual de mulheres. No universo de VCs, também vemos um número baixo na presença feminina. Estamos sempre correndo atrás de representatividade. Eu acredito que blockchain e criptomoedas são o futuro e, com base nisso, faz sentido que paremos de correr atrás em relação à equidade e possamos correr à frente”, diz Roberta, reforçando que “a blockchain vai impactar na formação de uma nova indústria e que há a oportunidade de que ela seja construída de forma diversa desde já.”

Conheça as integrantes do Project EVE:

 









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