A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) pediu hoje (18) que os consumidores viajem menos, compartilhem o transporte e dirijam mais devagar, parte de um plano de 10 pontos para cortar o uso de petróleo à medida que a invasão da Ucrânia pela Rússia aprofunda as preocupações com a crise de oferta.
O plano do grupo de 31 países industrializados com sede em Paris – que não inclui a Rússia – destaca a urgência de uma crise de oferta provocada por sanções e aversão dos compradores ao petróleo russo, o que elevou os preços dos combustíveis.
As recomendações – que incluem limites de velocidade mais baixos, trabalho em casa, dias sem carro nas cidades, transporte público mais barato e mais caronas – podem reduzir a demanda de petróleo em 2,7 milhões de barris por dia em quatro meses, disse a IEA.
Como a maior parte da demanda de petróleo vem do transporte, afirmou a agência, o plano se concentra em “como usar menos petróleo para levar pessoas e mercadorias de A até B”, com base em “medidas concretas” que já foram usadas em vários países e cidades.
Em um possível revés ao objetivo da agência de reduzir a demanda, muitos Estados membros da IEA e outros países implementaram, ou estão discutindo, subsídios para energia e combustíveis para transporte.
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A AIE instou os governos a tornarem as mudanças permanentes, não apenas por razões econômicas, mas também para combater as mudanças climáticas.
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