A safra de soja do Brasil 2021/22 foi estimada hoje em 122,8 milhões de toneladas, redução de 2,2% em relação à previsão do mês anterior, à medida que a colheita avança e as perdas pela seca são contabilizadas, de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Considerando a estimativa, a colheita no maior produtor e exportador de soja teria queda de 11,1% ante o ciclo 2020/21, quando o país colheu um recorde.
Com isso, a exportação e o esmagamento deverão cair ante a temporada passada, disse a agência estatal.
A Conab estimou exportação de soja do Brasil em 2022 em 80,16 milhões de toneladas, estável ante a última previsão, mas menor que o recorde do ciclo passado (86,1 milhões).
O processamento de soja, por sua vez, foi estimado em 42,9 milhões de toneladas, ante 48,3 milhões na previsão de fevereiro.
Segundo a companhia, o ajuste leva em consideração dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre venda de diesel e produção de biodiesel, além de redução no percentual de uso de óleo de soja para produção do biocombustível.
A safra total de milho do Brasil 2021/22 foi estimada em 112,3 milhões de toneladas, estável ante previsão anterior, mas um aumento de 29% ante ciclo 2020/21, afetado por seca e geadas.
A Conab ainda manteve a projeção de exportação de milho do Brasil (em 35 milhões de toneladas) e de importação pelo país (em 1,7 milhão de toneladas).
A safra de algodão do Brasil 2021/22 foi projetada em 2,8 milhões de toneladas (pluma), 100 mil toneladas a mais ante previsão anterior e uma alta de 19,7% ante ciclo passado.
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