A inflação anual na Rússia chegou a 9,15% em fevereiro, ante 8,73% em janeiro, a uma máxima em sete anos, mostraram estatísticas oficiais. Os preços estão sendo impulsionados pela fraqueza do rublo em meio às sanções ocidentais impostas após a invasão da Ucrânia.
De acordo com dados da agência de estatísticas Rosstat, divulgados hoje (9), os preços de quase tudo – de pão a gasolina – dispararam. O custo do açúcar e cereais, como o trigo sarraceno, que são os principais produtos que os russos armazenam, mostram saltos de 20,6% e 18%, respectivamente.
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No entanto, o maior aumento de custo foi dos materiais de construção, como papel de parede e azulejos de banheiro, com seus preços disparando 22,5%. Isso indica um aumento na demanda para conclusão de projetos de reforma, em meio à alta dos custos de produtos importados devido à desvalorização do rublo.
O banco central russo elevou sua taxa de juros para 20%, de 9,5%, em medida emergencial anunciada na semana passada. Também introduziu controles de capital e disse a suas empresas focadas em exportação que vendam moeda estrangeira, à medida que o rublo cai para mínimas recordes sucessivas.
O Parlamento russo disse hoje (9) que está pronto para apresentar propostas para regular os preços de alimentos, medicamentos e outros bens, com o governo ordenando separadamente a priorização das vendas de grãos a padeiros domésticos para garantir o fornecimento de pão para a população
Na comparação com o mês anterior, a inflação subiu 1,17% em fevereiro, disse a Rosstat. Na semana finda em 4 de março, o índice de preços ao consumidor saltou 2,22%.
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