Estônia amplia esforços para recrutar startups brasileiras

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Com 1,3 milhão de habitantes, a Estônia tornou-se um case global de digitalização

A Estônia, conhecida por ter um governo digitalizado e ser referência em cultura digital no mundo, está ampliando seus esforços para atrair talentos e startups brasileiras. No ano passado, a nação europeia hospedou mais de 12.000 e-Residents, cidadão estrangeiros porém com atuação digital no país. Na semana passada, representantes do governo da Estônia e da Startup Estônia reuniram empreendedores e profissionais brasileiros em um encontro que teve startups e talentos brasileiros como público-alvo.

“Ser reconhecido entre os principais ecossistemas de startups do mundo certamente acelerará nossa transição para a economia do futuro através do estabelecimento na Estônia de muitas mais empresas inovadoras e com grande foco em pesquisa. Hoje, só a receita dos impostos trabalhistas traz 100 milhões de euros para o orçamento do Estado, e este valor certamente aumentará no futuro”, explica Andres Sutt, ministro de Empreendedorismo e Tecnologia da Informação.

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O interesse pelo e-Residency, o primeiro programa do mundo em permitir abrir e gerenciar uma empresa em um ambiente 100% virtual, disparou entre os empreendedores brasileiros, coincidindo com a abertura em maio do pick-up point digital em São Paulo. Segundo o último balanço de 2021 fornecido pelo governo da Estônia, atualmente, quase 900 brasileiros são e-Residents no país, o que coloca o Brasil como 26º no ranking de mais de 176 nacionalidades que mais aplicam para o programa. Em pouco mais de 6 meses, de maio a dezembro de 2021, o Brasil avançou três lugares nessa classificação. Além disso, os e-residents brasileiros fundaram mais de 200 empresas na Estônia aproveitando a simplicidade burocrática e o ambiente de negócios 100% digital do país.

“Dados do último Global Startup Ecosystem também corroboram para a força de empreendedorismo entre os brasileiros. No Top 100 da última edição do relatório entrou o Rio de Janeiro, um ecossistema de startups no qual é valorizado especialmente o talento e experiência do empreendedor brasileiro. Isso compensa o menor desempenho em financiamento e alcance de mercado”, diz Lauri Haav, diretor-executivo do programa de e-Residency da Estônia.

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