A produção de soja da Argentina deve alcançar 42 milhões de toneladas na safra 2021/22, volume abaixo dos 44 milhões estimados anteriormente, devido aos efeitos da estiagem na produtividade e nas intenções de plantio, disse hoje (03) a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC).
A Argentina é o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja e o terceiro principal exportador da oleaginosa não processada, mas entre dezembro e janeiro sofreu uma seca severa com altas temperaturas que prejudicaram as lavouras e reduziram a área prevista para o plantio.
“A falta de umidade superficial nos dois extremos da área agrícola impediu a realização dos planos iniciais de plantio, deixando um total de 200 mil hectares fora do ciclo atual”, disse a bolsa em seu relatório semanal.
“Além disso, como resultado das altas temperaturas e das reservas de água apertadas nos núcleos durante o período crítico, a produtividade potencial pode cair até 30%”, acrescentou.
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