Maiores bilionários das criptomoedas perdem US$ 27 bilhões desde novembro

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Infelizmente para os investidores de criptomoedas, o movimento baixista do mercado pode não ter chegado ao fim

As fortunas dos investidores e empreendedores de bitcoin, ripple e outras criptomoedas implodiram junto com o valor dos criptoativos. E o pior ainda pode estar por vir.

Dez dos magnatas de criptomoedas mais ricos perderam, juntos, US$ 26,9 bilhões desde 10 de novembro de 2021, quando o bitcoin e o mercado geral de criptos atingiram sua máxima histórica de valor, de acordo com os cálculos da Forbes.

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Três dos dez nomes viram seus patrimônios caírem pela metade – uma perda impressionante, mesmo para o setor de criptomoedas, que é conhecido por sua forte volatilidade.

O bitcoin, o maior ativo digital em valor de mercado, caiu 50% desde que atingiu uma alta histórica de US$ 68.622,00 em 10 de novembro, de acordo com o provedor de dados CoinMarketCap.

A criptomoeda era negociada a US$ 34.326,00 às 14h de segunda-feira (25) – o preço que a Forbes usou para calcular as participações atuais. Poucas horas depois, o bitcoin saltou para o patamar de US$ 36 mil, onde tem permanecido.

Outras criptomoedas seguiram o exemplo. O ether, o segundo maior ativo digital, também caiu pela metade desde novembro.

As ações correlacionadas às criptomoedas também caíram. Desde a cotação recorde do bitcoin, as ações da exchange Coinbase Global caíram 42%, de US$ 328 para apenas US$ 191 no fechamento do mercado em 24 de janeiro. O CEO Brian Armstrong e o membro do conselho Fred Ehrsam perderam, juntos, mais de US $ 7 bilhões.

A MicroStrategy, uma empresa de software que investiu mais de US$ 3 bilhões de sua tesouraria em bitcoin, caiu 55% desde 10 de novembro. Em comparação, o índice Nasdaq Composite, caiu cerca de 15% no mesmo período. Michael Saylor, investidor de bitcoin e CEO da MicroStrategy, viu sua fortuna ficar 55% menor.

Poucos criptoativos tiveram um bom desempenho nos últimos meses. A capitalização de mercado total de todas as criptomoedas era de quase US$ 3 trilhões em 10 de novembro. Às 14h de 24 de janeiro, esse número chegava a US$ 1,7 trilhão, uma queda de 43% em menos de três meses.

Infelizmente para os investidores de criptomoedas, as perdas podem não ter chegado ao fim ainda. Muitos analistas acreditam que o setor está entrando em uma fase de baixa por causa da política monetária mais austera promovida pelo banco central dos EUA, o Federal Reserve.

O crescimento dos rendimentos dos títulos do Tesouro do EUA também impacta o mercado, já que reduz o apetite dos investidores por criptomoedas e outros investimentos especulativos.

Mas não são só más notícias para os magnatas das criptomoedas: a Gemini, exchange de Cameron e Tyler Winklevoss, aumentou seu valor de mercado para mais de US$ 7 bilhões no final de novembro, antes da queda do bitcoin, o que ajudou a proteger o patrimônio dos gêmeos – pelo menos por enquanto.

Outros bilionários permanecem otimistas: Tim Draper, o investidor que gastou US$ 18,7 milhões comprando quase 30 mil bitcoins em 2014, disse à Forbes na semana passada que acredita que a criptomoeda subirá mais de 600% este ano, para US$ 250.000, apesar das condições de baixa.

“Com as preocupações com as taxas de juros derrubando os mercados, suspeito que algumas das criptomoedas marginais desaparecerão e o bitcoin e outras moedas importantes receberão mais atenção”. Ele obviamente tem uma boa razão para prever um futuro promissor para o bitcoin, já que possui um alto valor investido nela.

Veja como o patrimônio líquido desses dez bilionários de criptomoedas mudou entre 10 de novembro de 2021 e 24 de janeiro de 2022.









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