O Ibovespa fechou hoje (25) em alta de 2,10%, a 110.203 pontos, apoiado no movimento de avanço das commodities no exterior. A Vale (VALE3) e a Petrobras (PETR3 e PETR4) registraram altas de 0,23%, 3,32% e 3,26%, respectivamente.
“[O índice] segue colocando à prova a capacidade de resistir aos maus ventos lá de fora, ao contrário do que ocorreu no ano passado”, comenta Alexsandro Nishimura, economista e sócio da BRA.
Os destaques positivos da sessão incluíram os papéis do Qualicorp (QUAL3), Locaweb (LWSA3) e Cielo (CIEL3), que avançaram 7,52%, 6,44% e 6,34%, respectivamente. Os bancos também estiveram do lado vencedor do dia, impulsionados pelo anúncio da emissão de bonds do Itaú na Suíça.
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As ações de empresas exportadoras, por outro lado, tiveram uma sessão negativa, com destaque para a Suzano (SUZB3), que fechou em queda de 2,59%. O JPMorgan adotou recomendação neutra para as ações da empresa, e se justificou citando uma visão cautelosa para os preços da celulose.
Em Wall Street, as bolsas encerraram o dia no vermelho. O Dow Jones caiu 0,19%, a 34.297 pontos; o S&P 500 recuou 1,22%, a 4.356 pontos; e o Nasdaq cedeu 2,28%, a 13.539 pontos.
Os investidores seguem à espera do desfecho da reunião de política monetária do Federal Reserve, banco central norte-americano, programado para amanhã (26). O mercado busca mais clareza sobre a estratégia do órgão para conter a inflação persistente.
“Os investidores precisam de previsibilidade. Do contrário, o mercado comporta-se da maneira errática como tem ocorrido recentemente”, complementa Nishimura.
Em nota divulgada hoje, o FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu suas previsões para o crescimento dos Estados Unidos, China e da economia global. A organização citou a incerteza sobre pandemia, inflação, interrupções na oferta e aperto monetário nos EUA como os principais riscos.
O dólar encerrou o dia em queda de 1,22%, negociado a R$ 5,4346 na venda, com as operações locais acompanhando a perda de fôlego da moeda norte-americana no exterior, em meio ao contínuo fluxo de recursos estrangeiros para países emergentes. (Com Reuters)
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