No apagar das luzes de 2021, o movimento de clubes tradicionais de futebol como Cruzeiro e Botafogo caminhando para se tornarem empresas evidenciou o potencial ainda a ser explorado na intersecção entre os gramados e o mercado financeiro.
Além de investidores que passaram a entrar em campo com dinheiro no bolso para administrar agremiações do futebol brasileiro, um caminho inverso também tem sido observado: jogadores que, após pendurarem as chuteiras, passaram a atuar como assessores em escritórios de investimento.
Em dezembro do ano passado, Dudu Cearense, que jogou pela seleção brasileira e por times como Atlético-MG, Botafogo e CSKA Moscou da Rússia, obteve o certificado CEA (Certificação Anbima de Especialistas em Investimento).
“Sei das dores que os atletas sofrem no dia a dia, a pressão por resultados, e meu objetivo é abrir os olhos desses atletas para quais são as principais alternativas disponíveis no mercado, para que eles tenham algum nível de conhecimento, até para não se deixarem levar por cantos da sereia que volta e meia surgem no meio do caminho”, diz Dudu Cearense, sócio fundador do escritório de agentes autônomos AFS (Advance Financial Service) Capital, vinculado ao BTG Pactual.
Leia mais (01/23/2022 – 13h00)