As exportações de cafés do Brasil em 2021, o maior produtor mundial do grão, foram realizadas para 122 países e totalizaram um volume equivalente a 40,37 milhões de sacas de 60 quilos. O volume representa uma queda de 9,7% em comparação aos embarques do ano anterior, mas resultou em receita cambial total de US$ 6,24 bilhões, maior receita levantada dos últimos sete anos.
A boa performance é atribuída “principalmente aos preços mais elevados do café no mercado em nível mundial, e, obviamente, ao câmbio que se tem mantido favorável às exportações brasileiras de um modo geral”, de acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
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Segundo o levantamento para 2021 do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), o tipo mais exportado foi o arábica, com a venda de 32,65 milhões de sacas de 60 quilos ao exterior. O ano também se destacou nos embarques de café solúveis, correspondendo aproximadamente 10% do total exportado.
O Cecafé também destaca a importância dos “cafés diferenciados brasileiros” na exportação, produtos que possuem qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis. Tais café representaram 19% das exportações totais brasileiras do produto de janeiro a dezembro de 2021.
Quais são os cinco principais importadores do café brasileiro?
De acordo com os dados do relatório do Cecafé, os cinco principais importadores de café brasileiro são os seguintes países:
Estados Unidos – 7,78 milhões de sacas
Alemanha – 6,53 milhões de sacas
Itália – 2,94 milhões de sacas
Bélgica – 2,83 milhões de sacas
Japão – 2,50 milhões de sacas
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