O Bank of America teve lucro maior no quarto trimestre, impulsionado por um aumento na carteira de empréstimos e resultado da divisão de banco de investimentos.
O lucro do banco subiu para US$ 6,77 bilhões, ou US$ 0,82 por ação, ante US$ 5,21 bilhões, ou US$ 0,59 por papel, no mesmo período do ano anterior.
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A média das estimativas de analistas apontava para lucro de US$ 0,76 por ação, de acordo com dados da Refinitiv.
A receita líquida com juros (NII), uma métrica que mede a diferença entre os juros obtidos com empréstimos e pagos em depósitos, subiu quase 11%, para US$ 11,41 bilhões.
Durante o ano, o BofA (Bank of America) aproveitou o boom global de operações de fusões e aquisições para registrar forte lucro, com os negócios de banco de investimento alcançando volumes recordes.
O banco também liberou US$ 851 milhões de suas provisões para perdas relacionadas à pandemia que não se materializaram.
As ações do BofA subiam quase 2% no pré-mercado em Nova York.
A recuperação dos gastos do consumidor com cartões de crédito e débito e um forte desempenho nos negócios de trading e consultoria também ajudaram a impulsionar o lucro do banco.
Depois de enfrentar uma erosão constante na receita com crédito devido a taxas de juros baixíssimas, os bancos dos Estados Unidos devem ver parte dessa pressão aliviar, já que o Federal Reserve indica aumento nas taxas ainda neste ano.
O BofA, segundo maior banco dos EUA em ativos, deve ser um dos maiores beneficiários desse movimento, dada sua grande carteira de empréstimos e depósitos, bem como enorme exposição a títulos hipotecários sensíveis aos juros, em comparação com seus pares de Wall Street.
O post Bank of America tem salto no lucro com M&As e alta em carteira de crédito apareceu primeiro em Forbes Brasil.