Priscyla Laham, nova vp de parceiros na Microsoft, e o valor do aprendizado

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Divulgação/ Microsoft

A executiva já ocupou cargos nos Estados Unidos e Argentina, com passagem pelo Facebook e IBM

O C-Suite dessa quinzena traz movimentações nas áreas de tecnologia, marketing, vendas, finanças , recursos humanos e jurídico. A empresa de softwares Semantrix anunciou um novo General Manager para América Latina. Agora, André Frederico assume a posição com o objetivo de acelerar o desenvolvimento e expansão da empresa. A Órbi Conecta também passou por movimentações na sua liderança. Anna Martins transfere a cadeira de CEO para Dany Carvalho, ex-IBM. Na legaltech EasyJur, Fábio Camargo agora ocupa o cargo de líder da área de Sales Ops. Já na KPMG, Jesus Lopez Aros assume como sócio de consultoria da área de Transformação em Nuvem e Operações de TI. A Logcomex agora tem um novo CTO, Rafael Casteli. Na Phillip Morris Brasil, Reinaldo German Loyo é o novo diretor de marketing. A Mercer Marsh Benefícios tem como novo líder regional Ricardo Almeida. O mais alto cargo da Blue3 também sofreu movimentações, com Rodrigo Giacometti assumindo como CEO. A recém-chegada ao Brasil, Smile, conta com o reforço de Diogo Oishi como People Director. Por sua vez, o economista Luiz Fernando Maluf ocupa o cargo de Industry Lead na dataRain.

Nesta edição, o C-Suite conversou com Priscyla Lagham, a nova Vice-Presidente de Parceiros e Canais para a América Latina na Microsoft. Em sua nova função, a executiva vai liderar a área de parceiros e canais para América Latina, com 120 pessoas em dezena de países. Aqui,  ela compartilha a importância de suas diversas experiências dentro e fora da Microsoft, para onde retornou em 2017.

Forbes: O que você mais valoriza na sua carreira, o que guia suas decisões e escolhas?

Priscyla Laham: Acredito que sempre foi o aprendizado. Tem um teste que os executivo fazem, de assessment, o Strengthsfinder, que ajuda a encontrar suas fortalezas e a focar nelas. E o meu sempre mostrou que deveria focar no aprendizado. É o que eu valorizo. Em todas as posições que eu busco, eu busco o que que eu posso conhecer de novo, como é que eu posso transformar pelo conhecimento. E ao longo dos anos foi ficando cada vez mais importante aprender porque as coisas mudam tão rápido que o que você conhece é muito menos importante do que a sua capacidade de se adaptar ao novo cenário.

F: E como você busca esse conhecimento, esse aprendizado, além das vias convencionais?

PL: Acho que por meio das pessoas. Montar uma equipe diversa me ensina muito. Nem sempre estou trazendo a escolha mais fácil e posso errar nessa escolha, mas mesmo o erro vai trazer algo novo, vai mudar a perspectiva. E isso vai influenciar todo mundo, vai influenciar como é que eu aprendo, vai trazer novas questões. Acho que o ambiente corporativo ficou mais humano ao longo dos anos… A gente aprende o tempo todo e com qualquer pessoa. O executivo não é mais um mito que o estagiário nem contestava. Hoje ele aprende com o estagiário também.

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F: O que é importante na hora de montar uma nova equipe?

PL: Nesse momento tenho que pensar na mistura de perfis e de capacidades e habilidades que o trabalho precisa. Então não é aquele profissional que é melhor individualmente, mas o melhor para aquela determinada equipe. E tem que ser um time diverso, não só em termos de gênero, raça, mas de visões do mundo. De repente, posso trazer uma pessoa de outra indústria só para fazer uma provocação que a gente precisa.

F: Você voltou para a Microsoft em 2017, após alguns anos fora da companhia. Você acha importante essa mudança para a carreira?

PL: Acho que ter experiências diversas é essencial para uma carreira bem sucedida. Isso pode acontecer dentro da mesma empresa, dependendo do que ela oferece. pode acontecer dentro da mesma empresa, se tem muitos
negócios diferentes… Eu entrei na Microsoft vinda da IBM em comunicações, já que sou formada em marketing, depois foi para a área de pesquisa, depois
produto, aí fui para ao MSN, que era uma espécie de startup dentro da própria Microsoft e tinha um negócio completamente diferente… Depois fui para o Windows, que era o produto número um da empresa naquele momento, aí me mudei para os Estados Unidos, morei na Argentina cuidando de X-Box, no meio do caminho passei pelo Facebook e hoje estou em nuvem, no desenvolvimento de parceiros. Hoje a gente precisa de um conhecimento amplos e de expertises diferentes. Eu consegui fazer isso dentro da Microsoft. Então não precisa necessariamente sair da empresa, mas precisa ter experiências diversas.










 

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