Ibovespa em alta, alinhado com mercado americano

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O Ibovespa opera em alta de 0,35% na abertura do pregão de hoje (27), a 105.253 pontos perto das 10h10, horário de Brasília, em linha com o desempenho dos principais índices futuros de ações nos Estados Unidos.
Mercados internacionais mantêm o avanço da variante Ômicron do coronavírus no radar. Bolsa deve seguir com liquidez baixa nas sessões que antecedem a virada do ano, assim como foi na semana passada.
O dólar ensaiava alta na manhã desta segunda-feira e passou dos 5,70 reais na máxima até o momento, numa segunda-feira que deverá ser marcada por volume ainda menor de negócios conforme o fim do ano se aproxima.

O mercado voltou a ajustar para baixo as expectativas para inflação e crescimento econômico, prevendo uma expansão menor que 0,50% em 2022, mas manteve o cenário em relação à política monetária, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central.

O levantamento mostrou que agora a expectativa é de que 2021 termine com uma inflação acumulada de 10,02%, contra 10,04% calculada antes. Para 2022, a projeção permaneceu em 5,03%, pouco acima do teto, que é de 3,50%.

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No Brasil, a última semana do ano reserva dados fiscais, que na margem devem vir melhor que o esperado. “Os números fiscais do ano devem vir acima (melhores) do que os projetados no começo do ano, mas ao mesmo tempo com uma perspectiva fiscal muito ruim para o futuro”, ponderou Jason Vieira, economista-chefe e sócio da Infinity Asset, alertando que ainda há risco de a volatilidade atingir os mercados nestes últimos dias do ano.

O real, aliás, segue como a moeda emergente relevante mais volátil fora a lira turca, esta envolvida em uma profunda crise de confiança.

Já para a taxa básica de juros Selic permaneceu a expectativa de que ela termine 2022 a 11,50% e caía em 2023 a 8,0%, depois de encerrar este ano a 9,25%.

Commodities e mercados internacionais

Parte do movimento local reflete a força do dólar no exterior. A moeda norte-americana ganhava 0,14% ante uma cesta de divisas de países ricos, enquanto apreciava 0,4% contra um conjunto de pares emergentes.

Num dia de pouca liquidez, a queda em ativos correlatos aos preços de moedas como o real tem mais peso na formação de preço. Um contrato de minério de ferro negociado na China, por exemplo, chegou a cair 3% nesta segunda-feira. O insumo é um dos principais produtos da pauta de exportação do Brasil e impacta diretamente os chamados termos de troca –relação entre preço de exportação e importação–, variável que entra na conta de cálculos de taxa de câmbio de equilíbrio.

Outras commodities também caíam, como o petróleo e cobre, considerado um termômetro das perspectivas econômicas globais.

Receios sobre a variante Ômicron do coronavírus continuam entre as preocupações dos investidores globais, que temem ainda riscos de inflação mais alta e consequente aperto mais acelerado das políticas monetárias.

Com Reuters

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