Esta semana vi em um capítulo da novela “Quanto Mais Vida Melhor”, uma personagem decidindo leiloar peças de seu closet, recheado de grifes poderosas, a fim de levantar recursos para a ala infantil de um hospital. A cena me chamou atenção por dois motivos. Primeiro pelo recado fundamental dado pelo autor da trama, Mauro Wilson: doe, participe, colabore, auxilie o próximo. E depois, porque cada vez mais as mulheres vem dando o exemplo na construção de uma cultura de filantropia no Brasil.
Revendo todas as colunas “A Mulher de Sucesso” publicadas ao longo de 2021 – é hora de fazer um balanço do ano que termina – fiquei super feliz e orgulhosa em ver o quanto nossas entrevistadas compartilharam suas experiências em ações sociais e filantropia. E o quanto convocam e inspiram pessoas a seguirem esse caminho que faz bem para todo mundo. Cada uma encontrando maneiras e alternativas para ajudar, impactar pessoas e fazer a diferença.
Não à toa, conversei com Luiza Trajano, nossa mrs. Magalu, na coluna final de 2020. Ela está à frente do Grupo Mulheres do Brasil, que luta por mais mulheres na política – e em outras lideranças da sociedade – e no combate da violência contra a mulher. Além do programa pioneiro para trainees negros em sua empresa. Luiza foi certeira: “Você só estará bem se o outro também estiver”.
A empresária Rachel Maia marcou presença na coluna impressa apresentando o Instituto Projeto Capacita-me, de auxílio às pessoas desempregadas ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica problema agravado ainda mais pela pandemia. Enquanto Ana Elisa Setubal, através do site e do bazar Oportunidade do Bem, promove o desapego como agente transformador.
Sem esquecer Mayara Lyra, diretora e co-fundadora da ONG Gerando Falcões, contra a pobreza – ao lado do marido Edu Lyra. As advogadas Juliana Souza e Silvia Souza em sua cruzada anti-discriminatória e pela equidade racial, assim como Luana Génot, do Instituto Identidades do Brasil, por mais equipes e lideranças negras nas empresas.
Além de Preta Gil e seu sempre bombado Bazar da Preta – este ano também em auxílio às vítimas das enchentes no Sul da Bahia. Bete Arbaitman, à frente da AMEM (Associação dos Amigos do Menor Pelo Esporte Maior). Sabrina Sato, que sempre encontra tempo, energia e entidades para ajudar. Daniela Sarahyba, na INCAVoluntários. Mônica Mendes, colocando sua expertise em comunicação a serviço da empatia e da inclusão do Friendship Circle. E Celina Locks, que acaba de assumir a presidência da Fundação Fenômenos de projetos sociais, criada pelo seu companheiro Ronaldo, o próprio.
Finalmente um destaque especial para Marília Mendonça, a cantora e compositora que nos deixou tão cedo, nesse final de ano, e foi homenageada com uma das capas da nossa revista “Forbes Life Fashion”. Ela dizia: “O lugar da mulher é sempre à frente”.
Parabéns e muito obrigada a todas as mulheres de sucesso que nos prestigiaram com seu trabalho, sua inspiração e suas histórias nesses quase dois anos de coluna.
Feliz Natal e um radiante 2022!
PS: “A Mulher de Sucesso” entra em férias. Voltamos em Fevereiro. Em Abril de 2022, chega a segunda edição da “Forbes Life Fashion”.
O post 2021: o sucesso das mulheres à frente da ação social e da filantropia no Brasil apareceu primeiro em Forbes Brasil.