A produção nacional de milho deve alcançar 116,08 milhões de toneladas no ciclo 2021/22, estimou a consultoria Safras & Mercado hoj e(17), ao reduzir sua projeção em cerca de 3 milhões de toneladas devido à seca na região Sul decorrente do fenômeno La Niña, que tem afetado o cultivo do cereal de verão.
Na previsão anterior, a consultoria estimava colheita de 119,25 milhões de toneladas para esta temporada. O novo número, no entanto, ainda representa uma máxima histórica.
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Mesmo com a revisão nos números, a produção deverá ser recorde, disse o analista da Safras Paulo Molinari, apontando que na temporada passada, atingida pela seca e geadas, o país colheu 90,77 milhões de toneladas. O recorde até o momento foi marcado em 2019/20, com 107,8 milhões de toneladas.
A produção da safra verão 2021/22 deverá atingir 22,55 milhões de toneladas, aquém dos 25,72 milhões indicados no levantamento anterior, divulgado em novembro, mas acima dos 21,64 milhões colhidos um ano antes.
“Houve uma revisão para baixo nos números em razão da estiagem que atinge… especialmente os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina”, disse o analista, citando impactos da La Niña.
No Rio Grande do Sul –principal Estado produtor de milho verão– a expectativa ficou em 2,912 milhões de toneladas, 22,5% abaixo do volume registrado na primeira safra de 2020/21.
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