Setor de serviços decepciona e recua 1,2% em outubro, 2ª queda seguida

  • Post author:
  • Reading time:2 mins read
Amanda Perobelli/Reuters

Setor de serviços no Brasil já acumula retração de 1,9% considerando a queda de setembro

A atividade no setor de serviços – a de maior peso na economia brasileira – frustrou expectativas e contraiu na margem pelo segundo mês consecutivo em outubro, somando-se a outros dados recentes apontando esfriamento da recuperação enquanto a inflação segue alta e as condições financeiras ficam mais restritas.

O setor recuou 1,2% na passagem de setembro para outubro, acumulando retração de 1,9% considerando a queda de setembro, mostraram dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) hoje (14). Os dados são ajustados sazonalmente.

VEJA TAMBÉM: Depois de 35 semanas, Boletim Focus para de elevar inflação para 2022 e vê juro mais alto no ano que vem

Ante outubro de 2020, houve avanço de 7,5%, com crescimento em quatro das cinco atividades e oitava taxa positiva seguida.

Analistas consultados pela Reuters projetavam alta mensal de 0,1%, com ganho de 9,5% na comparação anual.

Com o resultado negativo de outubro, o segmento reduziu a distância em relação ao patamar pré-pandemia – está agora 2,1% acima dessa linha, de 3,3% em setembro e 4,1% em agosto – e fica 9,3% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014.

Quatro das cinco atividades investigadas recuaram no mês de outubro, com destaque para serviços de informação e comunicação (-1,6%), que apresentaram a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando retração de 2,5%.

Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram

“O segmento que mostrou o principal impacto negativo foi o de telecomunicações. Essa queda é explicada pelo reajuste nas tarifas de telefonia fixa, que avançaram 7,33% nesse mês. Essa pressão vinda dos preços, acabou impactando o indicador de volume do subsetor”, disse Rodrigo Lobo, gerente da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços).

O post Setor de serviços decepciona e recua 1,2% em outubro, 2ª queda seguida apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Deixe um comentário