A Nespresso, marca de cafés porcionados da suíça Nestlé, pagou US$ 10 milhões a 1.200 fazendas brasileiras que fazem parte do programa “AAA de Qualidade Sustentável”, iniciativa que impulsiona a produção de café com a adoção de práticas de proteção ao meio ambiente.
O prêmio é realizado anualmente desde 2005, quando o programa foi iniciado no país. “Reconhecer produtores que investem e acreditam nesse ciclo virtuoso e necessário para a perenidade das lavouras de café é o que a Nespresso faz, pois o que nossos fornecedores conseguem atuando de maneira sustentável é mais eficiência e maior produtividade”, afirma Ignacio Marini, CEO da Nespresso no Brasil.
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Os prêmios são fixos em dólar e sofrem somente diferenças na variação cambial — que é indexada no momento da venda do café. “A Nespresso realiza auditorias para garantir que 100% dos prêmios pagos cheguem aos produtores, conforme descrito no sistema de rastreabilidade dos cafés que é parte crucial da operação da empresa”, explica Guilherme Amado,líder do programa no Brasil e no Havaí.
Ubyfol cria empresa de logística voltada para o agronegócio
A Ubyfol, multinacional brasileira de nutrição vegetal, anunciou o lançamento da Allas Soluções Logísticas, operadora logística que atuará como braço da companhia no segmento de armazenamento, transporte, rastreamento e gestão e consultoria de projetos de cargas. Com investimento inicial de R$ 3,5 milhões, a nova operação deve fechar o ano com faturamento de R$ 20 milhões e alcançar, até 2026, uma receita de R$ 100 milhões.
“O principal diferencial da Allas é o seu modelo de gestão, pois ela já nasce com um padrão robusto nesse sentido e um grande conhecimento estratégico de mercado”, diz Fabrício Simões, presidente do grupo Ubyfol.
Atualmente, a empresa é responsável por toda a gestão de estoque e entrega dos produtos Ubyfol, e a expectativa é encerrar 2021 com 80% dos negócios sendo provenientes de serviços prestados à companhia. A meta para 2022 é diversificar e expandir a atuação para outros segmentos, como o farmacêutico e o cosmético.
Integrada Cooperativa Agroindustrial avança na automação de processos
A Integrada, cooperativa presente em 51 municípios dos estados do Paraná e São Paulo, está investindo na automação de seus processos. Com o apoio da A10 Analytics, consultoria de soluções tecnológicas, a cooperativa utilizou o serviço Automation Anywhere para “implementar seus projetos de conciliação físico-contábil, SPED Fiscal e recuperação de créditos extemporâneos”.
“Estabelecemos uma nova rota estratégica para a Integrada no decorrer de 2020, que tem como pilar a inovação e a aplicação de novas tecnologias, visando melhorar a eficiência operacional e colaborar na realização da nossa meta de faturar R$ 8 bilhões em 2025”, explica Emerson Zanoti, gerente de TI da cooperativa. “O projeto de automação de processos é uma etapa relevante deste planejamento estratégico.”
Nas tarefas do Sped Fiscal, por exemplo, a redução de tempo gasto pela Integrada foi de, aproximadamente, 50%. Um processo que levava mais de 15 horas para ser realizado, agora, é feito em 7 horas.
Ciclic e Broto firmam parceria para levar serviço de saúde a produtores rurais
A Ciclic, empresa digital de seguros e serviços da BB Seguros, firmou parceria com o Broto, plataforma de negócios que atua para facilitar o acesso do produtor rural a soluções para as lavoura, como a gestão de risco. As empresas oferecerão o serviço Saúde Protegida, de telemedicina 24h e agendamento de consultas médicas à distância.
“Sabemos que a distribuição de médicos pela população nas áreas mais isoladas não é a mesma que em grandes centros urbanos. Pelos meios digitais, conseguimos maior capilaridade, levando atendimento aos produtores, com valor bem acessível”, diz Bruna Melo, COO da Ciclic. Há desconto em medicamentos, orientação nutricional e agendamento com especialidades como clínica médica, cardiologia, psiquiatria, endocrinologia, nutrição e psicologia.
Pacto Global da ONU lança o Entre Solos para fomentar o diálogo sobre o agro sustentável
A Rede Brasil do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas) lançou a iniciativa “Entre Solos – Semeando Conexões”, uma ação para promover o diálogo sobre sustentabilidade no setor de alimentos e agricultura. Através de uma plataforma online, o programa possui uma interface de colaboração que promove boas práticas e o debate baseado em evidências sobre os desafios da produção agrícola na direção de uma cadeia de valor sustentável e comprometida com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).
Os principais objetivos do Entre Solos são: promover práticas sustentáveis relacionadas à cadeia de produção agrícola; fomentar o diálogo embasado em informações e experiências sobre a produção agrícola sustentável; revelar o quanto a ciência, inovação e a colaboração podem intensificar a produção e o consumo sustentáveis; engajar diferentes públicos nas temáticas relacionadas aos desafios agrícolas; dar voz a pessoas e iniciativas que contribuem para a sustentabilidade no agro.
“O agronegócio brasileiro sério já sabe o quanto é necessário fazer direito. Sabe que sem processos sustentáveis não terá futuro. Isso é exigência dos investidores e dos consumidores também. Se quiser exportar, o produtor brasileiro terá que cada vez mais fazer dentro dos processos sustentáveis que conhecemos e que ainda serão desenvolvidos, diz Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global da ONU. “Vimos na COP26 os compromissos assumidos e sabemos o quanto o agronegócio será fundamental para atingirmos essas metas. O Brasil tem tudo para se destacar ainda mais no setor e acreditamos que o Entre Solos pode contribuir muito para isso.”
Grão-de-bico é inserido no zoneamento agrícola de risco climático
Em portaria publicada na quarta-feira (8), a cultura do grão-de-bico foi inserida no Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático). A inclusão foi baseada em estudos coordenados pela Embrapa Hortaliças, unidade localizada em Brasília (DF), com o apoio do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
O Zarc indica períodos de semeadura e níveis de risco climáticos para a cultura do grão-de-bico tipo kabuli, em cultivos de sequeiro e irrigado, por município, considerando as características do clima, dos tipos de solos e ciclos das cultivares recomendadas para o Brasil.
Na definição do Mapa, o zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permitir ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos. Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e ainda poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária e pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas.
Gestora 10b cria a Rúmina, ecossistema de soluções digitais para pecuária
A 10b, gestora de recursos da SK Tarpon, criou a plataforma Rúmina, novo negócio que já nasce para atender 7 mil fazendas de leite e corte em todo o território nacional. A Rúmina reúne soluções de biotecnologia, SaaS, IoT e inteligência artificial, voltadas a saúde animal, gestão de fazendas, rastreabilidade e crédito para o produtor.
“O ecossistema é a materialização da união, articulada pela 10b, de empreendedores, cientistas, produtores e investidores com o propósito de liderar a transformação digital no setor da pecuária”, explica Marcelo Lima, chairman da Rúmina e cofundador da SK Tarpon e da 10b.
A gestora de recursos calcula que já passa por sua plataforma cerca de 10% de todo o leite produzido no país. Com suas soluções, a gestora também aponta que apenas em 2021 evitou o uso de cerca de 230 mil doses de antibióticos, “evitando o descarte de mais de 7 milhões de litros de leite” e gerando uma economia de mais de R$ 17 milhões aos pecuaristas.
“O Brasil é um dos principais produtores de leite e carne do mundo e o setor da pecuária passa por um momento de transformação a partir da forte adoção de tecnologias”, pontua Lima.
Ambev quer zerar emissões de carbono de sua cadeia de valor até 2040
A Ambev, empresa brasileira do setor de bebidas, quer zerar as emissões de carbono de toda sua cadeia de valor até 2040. O plano para alcançar Net Zero integra ações que estão em andamento desde 2017, quando a companhia firmou compromissos focados em ação climática, gestão de água, agricultura e embalagem circular.
Para atingir a ambiciosa meta, a companhia estabeleceu um plano de ação climática baseado em três frentes, alinhado ao Science-based Targets Initiative, que consiste em contribuir para conter o aquecimento global em 1,5 grau celsius. São elas:
Engajamento do ecossistema de parceiros: colaboração com fornecedores, parceria com startups com soluções inovadoras e envolvimento com a indústria em geral continuarão sendo chave para avançar na descarbonização da cadeia de valor. As frentes de economia circular e inovação em embalagens continuam sendo grandes aliadas nesse processo.
Soluções baseadas na natureza: o envolvimento de agricultores ligados à sua cadeia de abastecimento para escalar práticas de agricultura regenerativa para enriquecer a saúde do solo e melhorar a capacidade de captura de carbono. Além disso, a companhia continua apostando em soluções baseadas na natureza para melhorar a saúde das bacias hidrográficas.
Foco no impacto local: redução das emissões locais em suas operações e em toda sua cadeia de valor, inclusive por meio de investimentos para impulsionar a inovação local.
No Brasil, as 32 unidades da empresa já operam com energia renovável. E, neste ano, a Ambev iniciou suas primeiras operações carbono neutro na cervejaria em Ponta Grossa (PR), na maltaria em Passo Fundo (RS) e no centro de distribuição em Joinville (SC).
Minerva Foods se torna membro signatário do Pacto Global da ONU
A Minerva Foods, multinacional brasileira do setor de proteína animal, tornou-se membro signatário do Pacto Global da ONU. A ação já conta com cerca de 1.100 membros e tem como objetivo estimular as companhias a adotarem em suas práticas de negócios dez princípios universais, além de desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. Dentre os princípios há itens como: “manter uma abordagem preventiva que favoreça o meio ambiente”; “encorajar iniciativas que promovam maior responsabilidade ambiental”; “favorecer o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis”.
“Este movimento faz parte de nossa estratégia e reforça o trabalho que temos realizado nos últimos anos com foco no fomento da sustentabilidade em todos os elos da cadeia”, diz Taciano Custódio, diretor de sustentabilidade da Minerva Foods.
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