As bolsas de Nova York abriram hoje (10) em alta, após divulgação do índice de preços ao consumidor, que subiu 0,8% no mês passado e registrou o maior ganho anual desde 1982. Nos 12 meses até novembro, a inflação nos EUA aumentou 6,8%.
Investidores aguardavam o resultado do indicador, que antecede a próxima reunião do Federal Reserve, o banco central norte-americano, programada para a semana que vem. A autoridade monetária deve discutir a aceleração do ritmo de retirada de estímulos diante das pressões inflacionárias.
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“A reação positiva do mercado é interessante, já que esse dado sugere que o Fed terá que adotar políticas monetárias austeras de uma maneira mais agressiva do que há alguns meses. A aceitação do mercado é um tanto supreendente”, diz Michael Arone, estrategista-chefe de investimentos na State Street Global Advisors, em Boston.
Às 12h03 de Brasília, o Dow Jones subia 0,40%, a 35,897 pontos; o S&P 500 ganhava 0,55%, a 4,692 pontos; e o Nasdaq avançava 0,40%, a 15,570 pontos.
O relatório sucede as notícias da semana passada sobre a taxa de desemprego, que caiu para 4,2% em novembro, uma mínima em 21 meses. O aperto nas condições do mercado de trabalho também foi reforçado por um relatório divulgado ontem (9), que mostrou que os novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram ao menor patamar em mais de 52 anos na semana passada.
O dólar opera em alta de 0,20%, negociado a R$ 5,5845. A possibilidade de aumento dos juros impulsiona uma valorização da moeda norte-americana. “Isso aumenta a procura por dólares”, explica Felipe Steiman, gerente comercial da B&T Câmbio, já que juros mais altos nos EUA elevariam a rentabilidade de se investir nos títulos soberanos do país, considerados os ativos mais seguros do mundo.
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