As exportações do agronegócio do Brasil somaram US$ 8,36 bilhões em novembro, alta de 6,8% no comparativo anual e um recorde para o período, informou o Ministério da Agricultura hoje (10), destacando que o resultado foi impulsionado por altos preços dos produtos.
O recorde anterior para os meses de novembro foi registrado em 2011, quando as vendas externas foram de US$ 8,31 bilhões. Com isso, o agronegócio representou 41,2% das exportações totais brasileiras no mês passado.
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“O resultado positivo em novembro ocorreu em função dos elevados preços médios dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil. O índice de preço destes produtos foi 22,3% superior ao observado em novembro de 2020”, disse a pasta em nota.
O destaque principal foi o avanço da soja em grão, com volume 80,2% superior no ano a ano, alcançando 2,6 milhões de toneladas, segundo analistas da SCRI (Secretaria de Comércio e Relações Internacionais) do ministério.
A China permaneceu como o principal país importador da oleaginosa, com 2,2 milhões de toneladas adquiridas no mês, totalizando 86,2% de todo o volume exportado pelo Brasil.
De acordo com os analistas da pasta, dois fatores são fundamentais para explicar o resultado favorável: atraso no plantio e colheita da soja, em função de condições climáticas adversas, e safra recorde da oleaginosa (137,3 milhões de toneladas em 2020/2021).
“Desta forma, as exportações do grão foram postergadas em 2021, e, em função do recorde de safra, ainda há grãos para a venda externa neste final de ano.”
Outro fator é a alta do preço médio de exportação do grão da oleaginosa, que atingiu US$ 511 por tonelada (+38,7%).
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