Produção de ração animal sobe 4,5% em 2021 no país, com destaque para suínos e aves

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Embrapa/Divulgação

Após crescer 4,5% em 2021, produção de ração animal deve encerrar ano com a marca de 85 milhões de toneladas

A produção de rações no país deve fechar 2021 com avanço de 4,5%, para a marca de 85 milhões de toneladas, na esteira do crescimento do setor de carnes, notadamente da indústria de aves e suínos, cuja demanda por grãos deve seguir crescente em 2022, avaliou hoje (10) o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani.

Segundo ele, o resultado de 2021 se deve ao dinamismo da cadeia produtiva de proteína animal, mas também ao impulso do fenômeno da humanização dos “pets”.

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Em 2020, o setor havia obtido aumento de 5% na produção de ração animal.

O Sindirações citou que a suinocultura deve alcançar recorde de exportações, principalmente por conta dos embarques para a China, enquanto a avicultura de corte também foi impulsionada pela demanda externa, além da doméstica.

“Respectivamente, a contabilidade pode resultar incremento de 6%, 4% e até 1,5% nas rações para suínos, frangos de corte e poedeiras”, disse Zani, referindo-se ao resultado esperado para 2021.

Aves e suínos respondem pela maior parte da demanda por rações no Brasil, com consumo estimado em 2022 de 42,9 milhões e 19,9 milhões de toneladas, respectivamente.

Apesar de estimar um aumento na produção em 2022, em meio à expectativa de safra recordes de soja e milho, Zani disse que alguns pontos, como os custos, ainda merecem atenção do setor devido ao câmbio.

“As projeções mais otimistas permitem asseverar que em 2022, as amenidades climáticas contribuirão na recomposição dos estoques globais e no razoável alívio nos preços dos cereais e oleaginosas, ainda que, no Brasil os valores, pressionados pelo câmbio, continuarão posicionados em patamar superior ao historicamente praticado”, disse ele.

Mas Zani ressaltou que a expectativa é de cenário bastante distinto daquele de 2021, afetado por adversidades climáticas, como seca e geadas.

Ainda assim, ele lembrou que o setor produtivo deve ficar vigilante “diante da hipotética escassez de fertilizantes e defensivos”, uma vez que o Brasil importa a maior parte dessas matérias-primas e importantes países produtores estão reservando a oferta para uso interno.

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