As vendas no varejo brasileiro caíram 0,1% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, informou o IBGE hoje (8), resultado bem abaixo do esperado e que representa o terceiro declínio numérico seguido, ainda sob impacto da inflação. Sobre outubro de 2020, a queda foi de 7,1%, terceiro recuo consecutivo.
A expectativa era de alta de 0,8% na base mensal e queda de 5,6% na comparação anual, conforme pesquisa da Reuters.
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Com isso, o varejo encontra-se 6,4% abaixo do patamar recorde, alcançado em outubro de 2020. Tanto no ano quanto em 12 meses o setor acumula ganho de 2,6%. Os dados são da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio), do IBGE.
Cinco das oito atividades acompanhadas registraram perdas, com Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%) na lanterna. Segundo o IBGE, o impacto da inflação pode ser observado sobretudo nas atividades de Combustíveis e lubrificantes, Hiper e supermercados e Tecidos, vestuário e calçados.
“A inflação continua exercendo impacto nos indicadores, uma vez que a variação de receita nominal de vendas do varejo é positiva, na passagem de setembro para outubro, em 0,7%”, disse o IBGE em nota.
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Na comparação anual, todas as oito atividades pesquisadas recuaram, com destaque negativo para Móveis e eletrodomésticos, em que a atividade despencou 22,1%.
Considerando o varejo ampliado – que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção -, o volume de vendas recuou 0,9% ante setembro e 7,1% frente a outubro de 2020. No ano, o varejo ampliado acumula alta de 6,3% e, em 12 meses, as vendas subiram 5,7%. (Com Reuters)
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