Pressionadas pelo aumento da concorrência trazida nos últimos anos pelas fintechs, as ações de grandes bancos têm tido dificuldades para entregar retornos positivos aos investidores. Os papéis do Bradesco, por exemplo, acumulam uma queda de aproximadamente 13% na Bolsa de Valores em 2021, até o início de dezembro.
Na avaliação da Octavio de Lazari, presidente do banco, frente à lucratividade da operação do Bradesco, os preços em que negociam os papéis na Bolsa são um “absurdo”. Em especial, tendo em vista o caso de fintechs como do Nubank, que ainda estão no prejuízo, e têm conseguido captar bilhões em rodadas de investimento junto a investidores.
“Se a gente olhar com profundidade, é irracional [o preço em que negociam as ações do Bradesco]. Ter um banco desse tamanho, que dá R$ 25 bilhões de lucro todo ano, que distribui dividendos, valer 1,2 [vezes] o valor patrimonial, qual é a lógica disso?”, questionou o executivo, durante almoço com a imprensa nesta sexta-feira (3).
Leia mais (12/03/2021 – 18h23)